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Cuiabá, 18 de Maio de 2024
18 de Maio de 2024

05 de Fevereiro de 2019, 07h:40 - A | A

GERAL / ESTADO DE GREVE

Professores vão parar por 24h em fevereiro e podem decretar greve geral em Mato Grosso

A decisão foi tomada no fim da tarde de segunda-feira em assembleia geral da categoria. Os educadores confirmaram ainda paralisação geral de 24 horas, no dia 12.

MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO



Os professores e trabalhadores da área administrativa da rede estadual de educação de Mato Grosso aprovaram “estado de greve” durante a assembleia geral da categoria que na tarde de segunda-feira (04), na Escola Estadual Presidente Médici, em Cuiabá. A medida foi tomada por causa do pacote anticrise sancionado pelo Governo Mauro Mendes (DEM), que ‘congelou’ alguns direitos do funcionalismo público.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Valdeir Pereira, explicou que com o estado de greve, uma paralisação geral dos trabalhadores pode ser deflagrada a qualquer momento: “Estamos em alerta máximo”.

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Segundo ele, a greve só não foi deflagrada ainda porque há um entendimento de que o movimento precisa envolver todos os servidores do Estado, assim como aconteceu em 2016, quando houve a greve geral do funcionalismo público pela falta de pagamento da Revisão Geral Anual (RGA).

Na assembleia, os professores também definiram uma paralisação com ato público programado para o próximo dia 12 de fevereiro. Outras categorias, como os servidores da Saúde, também já aprovaram em suas respectivas assembleias a adesão ao movimento.

Valdeir ressaltou que a greve será inevitável caso o Governo continue avançado “com a retirada de direitos” e caso se concretize o não pagamento da RGA de 2018, através do pacote de medidas fiscais para equilibrar as contas do Estado que apresenta um déficit de R$ 3,9 bilhões entre dívidas e restos a pagar.

O pacote em questão se trata de um conjunto de leis que propõem a concessão da RGA apenas com dinheiro em caixa; Reforma Administrativa com extinção de secretarias e três mil cargos comissionados; Lei de Responsabilidade Fiscal do Estado (LFR); e o aumento da alíquota de contribuição da Previdência Social dos servidores de Mato Grosso, o MT-PREV.

O professor enfatiza que a medidas austeras atacam frontalmente os direitos dos servidores públicos estaduais, além de não resolver efetivamente a crise financeira.

A assembleia do Sintep reuniu 700 trabalhadores que representaram 104, dos 141 municípios do Estado. 

A última grande greve dos professores aconteceu em 2016 e envolveu 90% das 748 unidades de ensino da rede estadual. O movimento durou dois meses e também reivindicava o pagamento da RGA daquele período.

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Professores do Estado aprovam estado de greve e ameaçam parar em agosto

 

 

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COSTA 05/02/2019

TEM ACABA COM ESSA PUTARIA DE GREVE NO SERVIÇO PUBLICO, SÓ PENSAM NO UMBIGO DELES E DANA-SE O RESTO.

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