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Cuiabá, 27 de Julho de 2024
27 de Julho de 2024

15 de Maio de 2024, 12h:22 - A | A

GERAL / CASO LUCAS PERES

Corregedoria indicia três bombeiros pela morte de aluno afogado durante treinamento na Lagoa Trevisan

Lucas Veloso Peres, de 27 anos teria tido dificuldades no treinamento aquático e foi impedido de usar o flutuador.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



Foi concluído o inquérito da Corregedoria do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso sobre a morte de Lucas Veloso Peres. O relatório indicia três bombeiros que estavam sendo investigados. Caberá ao Ministério Público de Mato Grosso apresentar denúncia contra eles. O caso tramita em sigilo.

O inquérito, finalizado na terça-feira (14), concluiu que há indícios de crime militar na conduta dos três bombeiros investigados. O caso tramita na 11ª Vara Criminal Especializada de Justiça Militar Estadual.

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Lucas Veloso Peres morreu no dia 27 de fevereiro após se afogar em um treinamento na Lagoa Trevisan, em Cuiabá. Ele chegou a receber primeiros socorros e ainda foi levado para um hospital na Capital, mas não resistiu.

Relatos de testemunhas dão conta que Lucas estava com dificuldades para cumprir o exercício do treinamento, que consistia em atravessar a Lagoa Trevisan a nado. Por duas vezes Lucas fez a atividade usando o flutuador para descansar.

O capitão Daniel Alves Moura Silva teria mandado tirar o equipamento e impedido que Lucas fosse acompanhado pelos “cangas”, isto é, os outros bombeiros que também participam do curso.

O capitão Alves teria dito que acompanharia Lucas, a nado, na atividade. Há dez metros de distância o soldado Kayk Gomes dos Santos estaria acompanhando os dois em uma prancha. Minutos depois, Lucas se afogou e acabou morrendo.

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Veja a nota do Corpo de Bombeiros:

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso encaminhou, nesta quarta-feira (15.05), o resultado do Inquérito Policial Militar do caso Lucas Veloso Peres a 11ª Vara Criminal Especializada de Justiça Militar Estadual.

O inquérito, finalizado na terça-feira (14.05), concluiu que há indícios de crime militar na conduta dos três bombeiros investigados.

O caso, que tramita em sigilo, passa a ser conduzido agora pelo Ministério Público Estadual.

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