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Cuiabá, 09 de Novembro de 2024
09 de Novembro de 2024

13 de Setembro de 2024, 15h:30 - A | A

GERAL / 60 MIL HECTARES

Incêndio destrói 30% de município em Mato Grosso

A cidade de Porto Estrela segue tentando combater um incêndio florestal que vem ocorrendo desde o dia 9 de agosto.

KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT



Passando por uma das piores estiagens da história, a cidade de Porto Estrela (a 190 km de Cuiabá) segue tentando combater um incêndio florestal que ocorre desde o dia 9 de agosto. As chamas já consumiram mais de 60 mil hectares, o que representa aproximadamente 30% do território do município.

Em razão disso, além das altas temperaturas, ondas de calor, ventos intensos e baixa umidade relativa do ar, a prefeitura municipal decretou na segunda-feira (09) situação de emergência. O decreto foi publicado no Jornal Oficial Eletrônico dos Municípios do Estado de Mato Grosso nessa quinta-feira (12).

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“Declara situação de emergência nas áreas do município afetadas por fortes estiagens e queimadas, seca, incêndio florestal, incêndios em parques, áreas de proteção ambiental e áreas de preservação permanente nacionais, estaduais ou municipais e incêndios em áreas não protegidas, com reflexos na qualidade do ar”, diz trecho do documento.

Entre as regiões do município que mais sofrem com as queimadas estão as comunidades Vãozinho, Vão Grande, Salobra Grande, Pindaival, Monjolinho, Luzia, Estação Ecológica da Serra das Araras, Província Serrana Mato-grossense e as margens do Rio Paraguai (Pantanal).

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Ainda no decreto, a prefeitura de Porto Estrela apresentou uma nota técnica conjunta da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico que avalia a proposta de declaração de situação crítica de escassez quantitativa dos recursos hídricos na Região Hidrográfica do Paraguai, haja visto o baixo nível da água. Nos últimos dias, o Boletim de Monitoramento Hidrológico da Bacia, realizado pelo Sistema de Alerta Hidrológico (SAH), apontou que o rio bateu um recorde histórico, atingindo o nível mais baixo de água já registrado desde 1972.

Por meio do documento, o município ressaltou que necessita de recursos financeiros dos governos estadual e federal para oferecer suporte à população. O decreto tem prazo de vigência de 180 dias.

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