MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO
A família do cantor sertanejo Ramon Alcides Viveiros, 25 anos, decidiu doar os órgãos do rapaz que teve morte cerebral confirmada na tarde de sexta-feira (28). Ele foi atropelado, com mais duas pessoas, em frente à boate Valley Pub, na Avenida Issac Póvoas, em Cuiabá, na madrugada do último domingo (23).
A doação dos órgãos foi confirmada pelo promotor de Justiça Roberto Turin. Ele é presidente da Associação Mato-grossense do Ministério Público Estadual (AMMP-MT) e colega do procurador Mauro Viveiros, pai de Ramon, que também é filiado à entidade. A doação era desejo do próprio cantor, segundo contou a mãe dele nas redes sociais.
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Segundo Turin, o procedimento para a doação dos órgãos deve demorar em torno de 48h e só depois disso o cantor sertanejo será sepultado pela família. Ramon sofreu traumatismo craniano durante o acidente.
A única vítima do atropelamento que permanece viva é Hya Girotto. Ela está internada no Hospital Geral Universitário (HGU) e nos próximos dias deve passar por uma cirurgia, já que há sérios riscos de ter o braço direito amputado, devido a uma obstrução na artéria.
Já Myllena de Lacerda, 22 anos, morreu no dia em que foi atropelada pelo carro Renault Oroch conduzido pela professora substituta da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, de 33 anos.
Rafaela foi presa em flagrante, passou a noite na delegacia, mas foi liberada no dia 24, após passar por audiência de custódia e pagar fiança de R$ 9,5 mil.