ALINE FRANCISCO
DA REDAÇÃO
A Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana do Estado (Septu) aguarda a liberação dos recursos pelo BNDES para dar continuidade às obras de duplicação da MT-251, a rodovia Emanuel Pinheiro, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães (a 67 km ao Norte da Capital).
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Outro fator que está impedindo a continuidade das obras é a emissão da licença ambiental por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Quanto à liberação da licença ambiental, o órgão explica que ainda falta a apresentação de alguns documentos para que o documento seja emitido.
Um servidor do Instituto informou ao RepórterMT que as pendências só poderiam ser informadas pelo chefe do Núcleo de Licenciamento Ambiental, Fernando Bitencourt, que está em uma viagem a trabalho e só retorna na próxima.
Com relação aos recursos financeiros, o superintendente de Transporte e Obras da Septu, Tércio Lacerda, explica que o BNDES ainda não liberou os recursos para que as obras sejam retomadas. “Estamos reféns do banco, enquanto não falar o que eles querem e como que façamos as etapas das obras nós não podemos tocar a obra”, explica.
Tércio explica ainda que somente neste ano o Banco já realizou três vistorias [fevereiro, maio e agosto] às obras de duplicação da rodovia, mas até o momento nenhum parecer foi emitido. E temendo a falta de recursos para o pagamento da empresa Encomind Ltda., que é responsável pela obra, a obra continuará parada. “O Banco tem que dar a garantia para o Estado e enquanto não houver essa liberação a obra vai continuar parada”.
A obra de duplicação foi dividida em dois trechos, o primeiro atinge 3,6 km da rodovia e será executado pela empresa Encomind Ltda. A obra está orçada em R$23 milhões, e de acordo com Tércio, apenas 5% do valor já foi gasto.
“As obras que foram licitadas são obras enterradas, são de drenagem, galerias, remanejamento de postes, remanejamento de rede de água. Isso quer dizer que estamos com a infraestrutura pronta, mas acontece que precisamos ter a garantia que vamos ter recursos para pagar isso”. O segundo trecho vai do trevo do Manso até a entrada de Chapada dos Guimarães.Tércio disse ainda que não quer ter seu nome ligado a processos por falta de pagamento para a empresa Encomind. “O gestor público tem que ter consciência antes de dar uma ordem de serviço, sou funcionário de carreira do Estado e não quero ser penalizado por conta desta situação”.
A Reportagem também tentou contato com o secretário da Septu, Cinésio de Oliveira, mas o telefone estava desligado. E até o fechamento desta matéria, não houve retorno das ligações.
Macêdão 20/10/2014
É isso mesmo senhor Luiz Carlos,o que falta é competência e vergonha na cara.Mas é verdade eles não ficaram em puni a justiça divina ira pegá-los.A batata desse desgoverno esta queimando.
Luiz Carlos 19/10/2014
Falta vergonha na cara desses incompetentes depois de cinco anos o individuo tem a coragem de dizer que falta licença ambiental e dinheiro para tocar a obra, é brincar com a inteligencia das pessoas. Quantas pessoas ja perderam a vida nesse local enquanto um bando de incompetentes ficam enganando a população com estorinhas pra boi dormir que falta isso que falta aquilo e por ai vai, com um preço de R$ 24 milhões para duplicar 3,5km que sai mais ou menos por R$ 6.850 o km é um absurdo, é uma falta de vergonha na cara mesmo, falta de amor pelas pessoas que precisam dessa estrada, mas quero avisar pra esses individuos que quem planta colhe e eles não ficarão impunes a justiça Divina virá certamente para cobra-los a verdade.
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