KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
Em meio a este cenário de crise financeira, dificuldades em honrar a Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos e até mesmo mediante risco de atraso salarial, o governo do Estado está finalizando mais um projeto de reforma administrativa, o segundo da gestão do governador Pedro Taques (PSDB). A ideia é novamente “enxugar a máquina” estatal para reduzir gastos. A proposta deve ser entregue já no mês de junho para análise e parecer da Assembleia Legislativa.
“A mensagem será encaminhada à Assembleia até o final do primeiro semestre mas já está praticamente pronta”, ressaltou Wilson Santos.
O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado estadual Wilson Santos (PSDB), confirmou ao que o projeto propõe a extinção e a fusão de Secretarias, a extinção de autarquias e a demissão comissionados. Ele disse que não pode divulgar detalhadamente quais serão as extinções e fusões, alegando que o projeto ainda não está concluso e nem em trâmite ainda. “A mensagem será encaminhada à Assembleia até o final do primeiro semestre mas já está praticamente pronta”, ressaltou o parlamentar.
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"O governo que tem que fazer o dever de casa e manter não o Estado mínimo, mas o Estado necessário. Assim poderá investir em saúde, segurança e outras pastas prioritárias”, avalia o deputado.
Na opinião dele, “está corretíssimo o governo que tem que fazer o dever de casa e manter não o Estado mínimo, mas o Estado necessário. Assim poderá investir em saúde, segurança e outras pastas prioritárias”, avalia o deputado.
Segundo ele, a oposição de Taques na Assembleia, especialmente os deputados estaduais Janaína Riva e Emanuel Pinheiro, ambos do PMDB, devem “colaborar” com a proposta do Executivo, sugerindo emendas, como aconteceu na primeira reforma. “Mas não acredito que a matéria terá dificuldade de tramitação na Casa”, supõe o parlamentar tucano.
Com 38 emendas, deputados apreciam mensagem 20 do governo
O tucano também informa que, quando o projeto chegar à Assembleia, serão feitas audiências públicas, abertas a todos os envolvidos. “Haverá bons debates”, prevê, já que uma reforma como essas “mexe” com a vida de milhares de servidores, contratos e outras dinâmicas burocráticas.
Em abril deste ano, o governador Pedro Taques já havia informado ao que daria andamento a uma segunda “tesourada” nos gastos, por meio de reformas.
Taques confirma 2ª reforma administrativa já em abril para evitar atrasos salariais
A primeira reforma de Taques foi aprovada pela Assembleia Legislativa, há 1 ano, em abril do ano passado. A Lei Complementar 01/2015 extinguia 1,1 mil cargos comissionados e proibia a renovação 3,7 mil novos contratos, visando gerar uma economia de cerca de R$ 570 milhões até o final da gestão de Taques.
Por unanimidade, deputados aprovam reforma de Taques
Governo tem reforma aprovada por deputados, mas não emplaca "cheque em branco"
Antônio Carlos 18/05/2016
Comenta-se que o governo quer extinguir a Secretaria de Ciência e Tecnologia e, ao mesmo tempo, manter a Secretaria de Cultura. Na minha opinião isso é o maior absurdo. Acabar com uma secretaria voltada para o ensino técnico e manter os gastos com cultura. E governador, estou vendo que você não sabe de nada. Infelizmente educação é tratado dessa maneira.
alexandre 18/05/2016
agora que estourou a crise ? sempre atrasados ...devo não nego pago quando puder disse o governo, quem lê diario oficial sai publicado suplementação de recursos para a AL e TJ.
2 comentários