KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou no início da manhã desta quarta-feira (6), durante o lançamento da obra de recuperação das avenidas da Prainha, do CPA e Fernando Corrêa, que o Executivo vai apresentar ainda neste mês de abril na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL-MT) a proposta que visa uma segunda reforma administrativa, para “enxugar ainda mais” a máquina do Estado, tendo como objetivo, entre outras metas, evitar atrasos no pagamento dos salários dos servidores públicos.
“Na transparência que estamos vivendo hoje não tem o que mentir. Temos contas que são abertas e estamos mostrando isso aos servidores. Estamos cortando gastos”, frisou Taques.
“Na transparência que estamos vivendo hoje não tem o que mentir. Temos contas que são abertas e estamos mostrando isso aos servidores. Estamos cortando gastos”.
O risco de atraso salarial é um temor que vem assombrando não somente o governo quanto os principais interessados, os servidores.
Para afastar este risco e também para ampliar a capacidade de investimentos do Estado, nesta segunda reforma administrativa devem constar desde desligamentos de recursos humanos até a extinção de órgãos, por exemplo.
"Estamos conversando com o Fórum Sindical. Conseguimos pagar os salários em dia agora em março e temos certeza que faremos isso [reforma] no mês de abril”, garante o governador.
Na primeira reforma administrativa, proposta em maio de 2015, uma das principais mudanças foi a redução do número de cargos comissionados (cargos de confiança). Foram extintos um terço dos cargos comissionados, gerando uma economia de R$ 24 milhões ao ano.
Para Taques, o ideal seria trabalhar com reservas. “Um fluxo de caixa de um ano a seis meses. Só que em razão da crise nós não podemos fazer isso. Então, cada dia com sua agonia. Estamos conversando com o Fórum Sindical. Conseguimos pagar os salários em dia agora em março e temos certeza que faremos isso [reforma] no mês de abril”, garante o governador.
O Fórum Sindical é composto por 24 categorias do serviço público. Em diálogo com Taques desde dezembro do ano passado, ou seja, há cinco meses, a entidade vem propondo saídas orçamentárias que afastem a possibilidade de “arrocho” na remuneração do servidor, como `solicitou o próprio governador na primeira reunião entre as partes.
Está marcada mais uma reunião para tratar deste assunto, entre o Fórum Sindical e a equipe econômica de Taques, para esta quarta-feira (6) às 15 horas.
Marujo 07/04/2016
Governador para de conversa fiada e corta os DAS grandes, essa reforma mentirosa cortando os cargos menores. Dá uma segurada na turma que recebe mais que o proprio governador, delegados, peritos, coronéis, promotores. Agora sangrar a ralé do funcionalismo público é muito fácil.
Celso 07/04/2016
Medidas para garantir o RGA: 1) devolver pra sala de aula todos os professores jovens e saudáveis que estão lotados na sede da SEDUC (economia com contratos de professores interinos); 2) revogar a lei de carreira de Gestores Governamentais e Controladores para que estas carreiras cumpram o prazo para progressão em classes, conforme o Estatuto do Servidor do Executivo (em 2016, mais de 50 Gestores Governamentais vão terminar o estágio probatório e receber mais de R$ 20 000,00); 3) revogar a lei que garante o pagamento de verba indenizatória para servidores do Executivo; 4) diminuir o número de cargos comissionados.
marco aurelio 07/04/2016
Eu queria muito acreditar no que o governador fala, mas aqui onde trabalho que faz a assessoria jurídica do estado é um terror só com os servidores, AS CHEFES fazem terrorismo, ameaças, o NEPOTISMO é claro e evidente, servidora comissionada com cargo de chefe e fica só no instagram e quem se atrever a falar alguma coisa é "decepado" pelas chefonas parentes, os benefícios são de tudo quanto é lado para os chefões e a turma que trabalha não consegue um ressarcimento nem de uma fotocópia. EU VOU FAZER MINHA PARTE, ESTUDAR PARA UM CONCURSO FEDERAL E SAIR DESSA POUCA VERGONHA AQUI. NO ESTADO DE MATO GROSSO EU DEIXEI DE ACREDITAR NO EXECUTIVO, LEGISLATIVO E PRINCIPALMENTE NO JUDICIÁRIO.
Celso 07/04/2016
Pseudo reforma administrativa; Manutenção de VI's; Manutenção de progressão para classe D após estágio probatório (ou seja, 03 anos) para gestores governamentais e controladores do Estado (enquanto outras categorias precisam esperam pelo menos 11 anos); Manutenção de professores em desvio de função lotados na sede da Seduc; privilégios para o Legislativo e Judiciário... Eis o Governo de Pedrinho Malvadeza!!!!
4 comentários