CAMILA PAULINO
DA REDAÇÃO
Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografoa e Estatística) apontam que a Capital mato-grossense entra na contramão da crise e vem reduzindo o quadro de desemprego mais rapidamente que a média nacional. Em Cuiabá, foram contratados em 2017 2,258 novos profissionais.
“A gente acredita que boa parte destes empregos temporários de final de ano se tornem efetivos e com isso a economia tende a se manter, ainda mais se a inflação continuar em baixa”, explicou.
Com população de 570 mil habitantes, o IBGE levantou que o saldo de empregos em serviços e comércio criados ou perdidos em 2017 foi em -63 por 100 mil habitantes, em 12 meses, enquanto que em 2016 o saldo estava negativo em -435 por 100 mil habitantes. Uma média de 12%.
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Quanto aos índices do Estado de Mato Grosso, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de janeiro a outubro deste ano, apontam que houve a contratação de 25 mil pessoas em empregos formais, sendo que em 2016 foram contratadas o ano inteiro 20 mil pessoas. Os números de novembro e dezembro ainda não foram divulgados.
Os dados, conforme a Federação do Comércio de Mato Grosso (Fecomércio-MT), representam a estabilização do mercado de trabalho com redução do desemprego. A expectativa é que os números dos últimos dois meses representem um salto no comparativo a 2016.
“O agro movimenta diversos setores com ele, como serviços e comércio, que é o setor que mais contrata e mais gera impostos ao Estado”, explicou Cunha.
“Devido às vendas de final de ano aumentarem e os comerciantes precisarem compor novas equipes de trabalho para as novas escalas, milhares de novos empregos são gerados. Então 2017 foi um ano melhor e de superação da crise de 2016”, disse o presidente da Fecomércio, Hermes Martins da Cunha.
Em Mato Grosso que mais contribuíram para o saldo positivo foram o agronegócio, comércio e serviços.
“O agro movimenta diversos setores com ele, como serviços e comércio, que é o setor que mais contrata e mais gera impostos ao Estado”, explicou Cunha.
O presidente da Fecomércio acredita que em 2018 a economia no Estado cresça ainda mais e estabilize o mercado.
“A gente acredita que boa parte destes empregos temporários de final de ano se tornem efetivos e com isso a economia tende a se manter, ainda mais se a inflação continuar em baixa”, explicou.
Brasil
No primeiro semestre deste ano o Brasil gerou 67,358 mil vagas formais de trabalho. Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). E nos primeiros 4 meses do segundo semestre foram contratadas 182,384 pessoas. Os dados oficiais sobre o balanço anual devem ser divulgados até fevereiro de 2018.
Este foi o primeiro resultado positivo para o período desde 2014. Ao todo, segundo o governo, foram 7,523 milhões de contratações nos primeiros seis meses deste ano contra 7,455 milhões de demissões.
No primeiro semestre do ano passado, foram registradas 531,7 mil demissões a mais do que as contratações. Em 2015, foram 345,4 mil.