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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
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11 de Dezembro de 2017, 19h:31 - A | A

GERAL / NOVELA DO VLT

Consórcio terá que devolver R$ 300 milhões por superfaturar contrato

O procurador-geral do Estado, Rogério Gallo, explicou que o Governo não pagará o saldo de R$ 300 milhões devido ao consórcio. O valor estava embutido no total de R$ 900 milhões que seriam pagos para a conclusão da obra.

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



O prejuízo estimado pelo Governo do Estado com as irregularidades cometidas pelo Consórcio VLT pode chegar a R$ 300 milhões. Com isso, as empresas responsáveis pelas obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) deverão ser multadas e terão que ressarcir os cofres públicos neste montante.

“Estamos trabalhando em um novo edital para contratação de outra empresa para concluir o VLT. Com isso, faremos outro empréstimo, mas com valor menor que R$ 900 milhões, uma vez que não teremos que pagar o Consórcio e isso vai reduzir o valor necessário para a obra”, afirmou Rogério Gallo.

O procurador-geral do Estado, Rogério Gallo, explicou que o Governo não pagará o saldo de R$ 300 milhões devido ao consórcio. O valor estava embutido no total de R$ 900 milhões que seriam pagos para a conclusão da obra.

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“Nós devíamos esse valor, que seria pago para a retomada da obra, porém com o rompimento do contrato, por culpa do próprio consórcio, não vamos mais pagar. Ao contrário, os prejuízos causados, como superfaturamento em alguns itens do contrato, foram estimados em R$ 300 milhões e serão cobrados após processo administrativo”, disse Gallo.

O contrato com o Consórcio VLT foi rescindido após a Operação Descarrilho, em agosto, que apontou esquemas de superfaturamento e pagamento de propina ao ex-governador Silval Barbosa, para que o consórcio fosse vencedor do certame.

“Depois do trabalho de apuração feito pela Procuradoria e Secretaria de Cidades foi aplicada multa de R$ 140 milhões e prejuízos calculados, na ordem de R$ 11 milhões, de uma alteração contratual. A estimativa é de que os prejuízos cheguem próximo de R$ 300 milhões e, por isso, não haveria pagamento, pois seria um encontro de contas”, explicou o procurador-geral.

Ainda de acordo com Gallo, o Estado deve buscar fazer um novo empréstimo, com valor mais baixo, para a retomada das obras do VLT.

“Estamos trabalhando em um novo edital para contratação de outra empresa para concluir o VLT. Com isso, faremos outro empréstimo, mas com valor menor que R$ 900 milhões, uma vez que não teremos que pagar o Consórcio e isso vai reduzir o valor necessário para a obra”, concluiu.

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