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Cuiabá, 12 de Outubro de 2024
12 de Outubro de 2024

29 de Setembro de 2014, 21h:30 - A | A

GERAL / CAOS FINANCEIRO

100% das agências bancárias estarão fechadas a partir desta terça-feira (30)

Serão mantidos apenas 30% do efetivo, que prestarão apenas os serviços internos, sem atendimento ao público

ALINE FRANCISCO
DA REDAÇÃO



Bancários de todo o Estado aderiram ao movimento grevista proposto pelo Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) e devem manter paralisado o atendimento em 100% das agências mato-grossenses a partir desta terça-feira (30). 

A categoria rejeitou a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos, e definiram, por unanimidade, dar início à greve. De acordo com o Sindicato a paralisação é por tempo indeterminado.

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As principais reivindicações dos profissionais são reajuste salarial de 12,5%, aumento do PLR, vale-cultura para toda categoria, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas como determina a Convenção 158 da OIT, aumento da inclusão bancária e combate às terceirizações. A categoria também pede mais segurança nos bancos com a prevenção contra assaltos e sequestros. 

Em contrapartida, os bancos apresentaram proposta rebaixada de 7% de reajuste salarial e não houve avanços nas áreas da segurança bancária, saúde do trabalhador e mais contratações para reduzir as longas filas nas agências. 

O presidente da SEEB/MT, José Guerra afirmou que serão mantidos apenas os trabalhos internos, como manutenção dos caixas eletrônicos e compensação dos depósitos realizados. “Vamos manter conforme manda a Lei, 30% do efetivo trabalhando, mas como já atuamos com o limite de pessoal, o percentual ficará concentrado apenas nestes serviços”, explica.

A greve dos bancários deve afetar milhares de pessoas que buscarão atendimento no início do mês de outubro. “Quem vai sentir de imediato a greve são os servidores municipais e estaduais que devem ter os salários compensados nos próximos dias e os que necessitam ser atendidos dentro das agências, ficarão sem o serviço”, diz José Guerra.

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