Estava demorando para algo assim acontecer na parte duplicada da Rodovia Emanuel Pinheiro, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães. O professor Vinícius de Rezende, 29 anos, morreu depois de bater com sua moto Susuki em em ônibus da empresa TUT, que fazia a conversão na pista. Ele estava em alta velocidade, mas se o projeto fosse adequado isso não aconteceria. Em qualquer pista duplicada que se preze, existem alças de acesso para retornar e não contornos na pista, como se fosse uma simples rua ou avenida.
Alças, pra quem não sabe, são como aquelas do viaduto da rodoviária de Cuiabá, por exemplo. Já imaginou alguém fazendo conversaão na Miguel Sutil, naquele ponto? Um perigo seria.
Não deveria e nem precisava ser assim. Bastava a empresa que fez a obra, não economizar no projeto e fazer a coisa bem feita. Não se enganem, este é só o primeiro acidente fatal de uma série que está por vir, caso nada seja feito. Foi o segundo acidente com vítimas no local em poucos meses.
Em tempo: além de projeto errado, o asfalto é de péssima qualidade e já está cedendo, menos de um ano depois de entregue. O nome da empresa responsável: Cavalca, meu amigos, Cavalca.