ALINE FRANCISCO
DA REDAÇÃO
A partir de janeiro de 2014 os brasileiros que são remunerados com o salário mínimo terão um aumento de R$ 46,00 no vencimento. O valor passa para R$ 724,00. Mesmo o aumento não sendo tão considerável, influencia diretamente na vida financeira de toda a população.
De acordo com o presidente do Conselho Regional de Economia de Mato Grosso, Aurelino Levy, o reajuste vai ser sentido pela parcela da população que não recebe apenas um salário mínimo. “Esse aumento tem dois lados, o primeiro é positivo, pois vai dar um pouco mais de condição financeira para esses empregados, por outro lado, quem recebe acima do mínimo não vai ter aumento, e isso pode influenciar diretamente na vida financeira dessas famílias”, explica.
Junto com o novo salário mínimo, Levy alerta para um possível declínio no índice de empregos. “Aumenta o salário, automaticamente uma pessoa que trabalha como doméstica, por exemplo, terá um aumento no vencimento, mas o empregador dessa pessoa pode não ter tido o mesmo reajuste. E aí terá que optar, ou reduz os gastos ou mantém o trabalhador. Essas famílias vão sentir e muito esse aumento”.
O economista também ressalta que, agregado ao novo valor, vem o aumento nos impostos, o quer influencia no preço da cesta básica. “É uma reação em cadeia. Aumenta o salário, aumenta o preço do gás, dos alimentos e dos eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Uma pessoa, que antes tinha condição de adquirir um produto, vai ter que analisar bem antes de comprar”.
Além do problema com o mínimo, o presidente alerta que a inflação já está começando a ser sentida no bolso. “O maior e melhor exemplo disso é o retorno do imposto cobrado sobre a linha branca, que são os eletrodomésticos. A população que antes podia sonhar em comprar uma geladeira nova, agora vai ter adiar. O Governo não está trabalhando para superar a inflação, eles preferem retornar com os impostos como alternativa para superar essa dificuldade”, avalia.
O decreto que reajusta o salário mínimo para R$ 724,00 a partir de 1º de janeiro de 2014 foi assinado pela presidente Dilma Rousseff no último dia 23. Esse é o mesmo valor aprovado pelo Congresso Nacional no Orçamento Geral da União de 2014. O reajuste é de 6,78%.
Para garantir o mínimo de R$ 724,00 o relator do Orçamento Geral da União para o ano que vem, o deputado Miguel Corrêa (PT-MG), remanejou recursos. Assim, viabilizou aumento de R$ 1,10 em relação aos R$ 722,90 previstos na proposta que havia sido enviada pelo Executivo ao Congresso.
eliel 01/01/2014
Oque faz gerar uma grande falta de desemprego e a má politica dos nossos políticos , e a roubalheira que existem no meio politico, e alguns ganharem 10,000,00 pra ajuda de custo isso sim faz o desemprego aumentar ( todos são iguais perante a lei , o mentiraaaaaa ) Quero ver os políticos alimentarem em seus salários 20,00 reais a mais . Oque deveria ser justos ne . mas
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