facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 20 de Março de 2025
20 de Março de 2025

14 de Janeiro de 2013, 18h:45 - A | A

CIDADES / SAMU

Mais de 100 servidores e estudantes protestam contra terceirização

O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso na Justiça Estadual com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade

ANDRÉA HADDAD



Mais de 100 servidores da secretaria de Estado de Saúde (SES) fizeram, na tarde desta segunda (14), uma manifestação em frente à pasta e ao Palácio do Governo contra a terceirização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), prevista no Diário Oficial do Estado, conforme adiantou o RepórterMT em 17 de dezembro. Nesta segunda, houve a entrega dos envelopes pelas instituições sem fins lucrativos interessadas no gerenciamento, operacionalização e execução do atendimento.


O Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) ingressou na última sexta (11), na Justiça Estadual, com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra política implementada pelo Governo do Estado. A entidade já conseguiu vitória ao adotar a  mesma medida em relação a Organizações Sociais (OS) que gerenciam unidades de saúde.


Coube ao Comitê em Defesa da Saúde Pública, integrado por membros do Sindimed e do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente do Estado (Sisma/MT), organizar o protesto desta segunda. Faixas com dizerem “Samu 100% Público”, “Fim das OSS no Estado”, “O Samu Pede Socorro à População”, chamaram a atenção no grupo de manifestantes composto por servidores, professores do ensino público, usuários da saúde e estudantes.


Nesta terça (15), a partir de 13h, eles vão estar em frente à Escola de Saúde, no Hospital Adauto Botelho, na região do Coxipó, para protestar durante a abertura dos envelopes com as propostas das instituições interessadas em tocar o Samu. 


Delegado Sindical do Sisma, Otto Ten Caten denuncia que o Samu foi sucateado intencionalmente para, em um segundo momento, ser repassado à OSS. “Usam sempre o mesmo mote para justificar a privatização, deixam o órgão sem condições de guardar insumos ou mesmo recebê-los e, depois, dizem que o modelo não serve, que está errado”.


Segundo ele, o Governo do Estado não remete ao Samu papel higiênico, por exemplo, para as ambulâncias. “Não tem ar-condicionado nos carros e depois vêm dizer que os servidores não prestam o serviço direito, é mentira!”, desabafa.


Samu é alvo do governo para emplacar nova OSS

Comente esta notícia

Marcela 16/01/2013

Se o serviço for melhor, por que nao privatizar?

positivo
0
negativo
0

1 comentários