DA REDAÇÃO
O horário de verão 2013/2014 trará redução de 4,2% na demanda de potência no horário de pico em Mato Grosso, de acordo com a previsão da Cemat. Esse índice é superior ao registrado na edição anterior, que foi de 4,06%, com a mesma duração: 119 dias.
Durante o horário de verão, o consumidor tem a oportunidade de repensar suas atitudes e hábitos relacionados ao consumo de energia elétrica. O gerente de Operação do Sistema da Cemat, Teomar Magri, lembra que, para que o consumidor amplie suas possibilidades de economizar energia nesse período, é fundamental combinar a influência do horário de verão com outros fatores. Entre eles, destacam-se os hábitos racionais e o uso de equipamentos eficientes, que possuem o selo Procel.
Os relógios devem ser adiantados em uma hora à meia-noite do próximo domingo (20), quando terá início a 43ª edição do horário de verão no Brasil. Este ano, apenas os estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e o Distrito Federal vão aderir ao horário especial, que termina no dia 16.02.2014.
A Cemat estima que o consumo de energia durante os próximos meses será de 0,85% menor em Mato Grosso, no Sistema Interligado Nacional (SIN) - que corresponde a 99,8% da energia distribuída no Estado. Esse percentual equivale a uma economia de 24.322,36 MWh, suficiente para abastecer o município de Chapada dos Guimarães por onze meses.
No Sistema Isolado - formado por apenas três localidades atendidas por pequenas usinas termoelétricas a diesel, a previsão de economia de 21,78 MWh é pequena e diretamente proporcional à representatividade da produção das térmicas no total da energia distribuída pela Cemat, que é de 0,2%. Neste caso, o principal ganho é ambiental já que, com o horário de verão, essas usinas deixarão de consumir 6.533 litros de diesel.
O horário de verão foi criado com o objetivo de reduzir a demanda de energia elétrica no “horário de ponta” (18 às 21 horas), período do dia em que o consumo é mais intenso. O ajuste nos ponteiros dos relógios permite que os dias se tornem mais longos, com mais tempo de iluminação solar.
O principal benefício da redução da demanda é a otimização do sistema elétrico – decorrente do menor carregamento nas linhas de transmissão, subestações, sistemas de distribuição de energia – e a redução de geração térmica. A diminuição da demanda de ponta permite ainda poupar a água dos reservatórios das hidrelétricas, que deverão estar bem abastecidos para quando iniciar o período de seca.