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Cuiabá, 12 de Setembro de 2024
12 de Setembro de 2024

21 de Abril de 2012, 15h:40 - A | A

VARIEDADES / BARRADOS

Planalto veta “CQC” em eventos da Dilma

Um dos integrantes se meteu numa encrenca com repórteres do primeiro time, no Itamaraty, em Brasília.

UOL



A coluna “Painel”, assinada pela jornalista Vera Magalhães, na “Folha de S.Paulo” traz a informação:

“Barrados no baile O Palácio do Planalto decidiu vetar o ‘CQC’ nos próximos eventos e nas viagens da presidente Dilma Rousseff. A decisão foi tomada depois de incidente com a equipe do programa na visita de Hillary Clinton, anteontem.”

Famoso pelas confusões que costuma arrumar com seguranças, o “CQC” inovou nesta segunda-feira (16) ao se meter numa encrenca com repórteres do primeiro time, no Itamaraty, em Brasília.

Credenciado para acompanhar o encontro de Hillary Clinton com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, o repórter do “CQC” Mauricio Meirelles provocou a fúria dos jornalistas ao final da entrevista, ao se levantar e oferecer uma máscara de Carnaval à secretária de Estado americano.

O encontro estava sendo transmitido ao vivo pela Globo News quando ocorreu o incidente. Meirelles já havia causado irritação ao gritar “I love you, Hillary” enquanto cinegrafistas registravam, dentro do Itamaraty, a chegada da secretária.

Hillary e Patriota, deixando o local, ouviram espantados parte da troca de ofensas entre a equipe do “CQC” e jornalistas que se sentiram prejudicados pela intervenção de Meirelles. Houve até quem gritasse: “Isto não é palhaçada! O que a imprensa do resto do mundo vai dizer do Brasil?”

Segundo o jornalista Sergio Leo, do “Valor Econômico”, eu transcrevi de forma incorreta a frase. “Um fotógrafo reclamou com os caras, que atrapalharam todo mundo. Apoiei, e disse: ‘Palhaçada, não somos figurantes do CQC’.”

Em seu Twitter, Meirelles contou: “Um dos jornalistas me chamou pra porrada e ameaçou meu produtor. Foi onde tudo começou”. Quem estava perto ouviu o repórter do “CQC” responder: “Vamos lá fora então”.

Segundo Sergio Leo, a ameaça inicial de briga partiu do produtor Gustavo Noblat, do “CQC”: “Quem queria briga era o produtor deles, aos palavrões”, disse Leo.

Em comentário enviado ao blog, Noblat questiona a versão de Leo. “Em nenhum momento eu provoquei a confusão ou aceitei brigar”, diz o produtor do “CQC”. “Ele só está me acusando de ter iniciado a confusão porque eu disse na cara dele que ele havia criado um circo sem necessidade e que ele era um palhaço” (o texto do produtor está disponível na íntegra nos comentários).

Havia cerca de 100 jornalistas presentes na entrevista. Segundo o repórter Mauricio Savarese, do UOL, Claudia Bomtempo, da Rede Globo, disse aos colegas que fez “uma reclamação formal” contra Meirelles junto à assessoria do Itamaraty.

Savarese conta que Hillary não se incomodou com a oferta da máscara de Carnaval. “Alguém pega para mim”, ela pediu, deixando o evento. Na sequência, Meirelles pegou um charuto e ofereceu à secretária de Estado. “Vingança ao Bill Clinton”, gritou o repórter do “CQC”, numa referência ao caso extraconjugal do então presidente americano com a estagiária Monica Levinsky.

Por confusões semelhantes, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) parou de credenciar repórteres do “CQC” para seus eventos em 2010.

No programa exibido na segunda-feira, o “CQC” exibiu uma intervenção de Mauricio Meirelles durante entrevista concedida por Pelé. O repórter interrompeu o evento para entregar uma camisa da seleção da Argentina ao ex-jogador.

O programa possivelmente deve fazer referência ao episódio ocorrido no Itamaraty na próxima segunda-feira.

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