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Cuiabá, 12 de Fevereiro de 2025
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16 de Junho de 2018, 07h:55 - A | A

VARIEDADES / CORAÇÃO PARTIDO

Insatisfação com a vida após o divórcio aumenta risco de morte precoce

Acabou de se separar? Não chegue perto dos cigarros e se inscreva na academia.

UOL



Acabou de se separar? Não chegue perto dos cigarros e se inscreva na academia. Uma nova pesquisa feita pela Universidade do Arizona, nos EUA, ligou o divórcio a maior risco de morte prematura por insatisfação com a vida, maior probabilidade de fumar e menores níveis de atividade física.

"Estávamos tentando preencher a lacuna de evidências que ligam o estado civil e a mortalidade precoce. Sabemos que o estado civil afeta nossa saúde física e psicológica, e até a satisfação com a vida, então buscamos qual hábito realmente levava ao risco de morte," explicou Kyle Bourassa, principal autor do estudo, publicado em Annals of BehavioralMedicine.

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Para chegar a conclusão, os cientistas se basearam em dados do Estudo Longitudinal Inglês de Envelhecimento, um copilado de informações sobre a saúde de adultos com mais de 50 anos que vivem na Grã-Bretanha. No total, foram escolhidos 5.786 participantes para a pesquisa, dos quais 926 eram divorciados ou separados, e os demais eram casados.

A cada dois anos, a partir de 2002, foram feitas entrevistas sobre a satisfação da vida dos voluntários, se fumavam e a frequência na academia, além de exames da função pulmonar e níveis de inflamação.

Os pesquisadores também acompanharam quem faleceu durante o período, e descobriram que os participantes que estavam divorciados ou separados tinham um risco 46% maior de morte do que os ainda casados.

Isso foi associado ao fato de que os voluntários divorciados ou separados, especialmente as mulheres, relatarem menor satisfação com a vida do que os casados. A satisfação mais baixa, por sua vez, previa menores níveis de atividade física, fato que está diretamente ligado a morte prematura.

Além disso, participantes divorciados eram mais propensos do que os casados a fumar e, como resultado, tinham pior função pulmonar, o que também prevê mortalidade precoce.

"O controle do parceiro na saúde pode ter um papel", disse Bourassa. "Se você imaginar, um marido ou esposa que não fuma pode tentar influenciar o comportamento do parceiro. O mesmo para malhar. De muitas maneiras, quando os relacionamentos terminam, perdemos esse importante controle social de nossos comportamentos de saúde."

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