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DA REDAÇÃO
Um fenômeno que deu para perceber em “Em Família” é que muitos personagens foram sendo esquecidos por conta do desenrolar cheio de tropeços da trama. Ao tentar salvar o roteiro, o que, em algumas vezes fez com que os roteiristas priorizassem alguns núcleos, ou personagens específicos, em detrimento de outros, muitos nomes ficaram de lado e chegaram até a perder a função que exerceriam na novela. O que criou um time de personagens que, pelo nome, muito dificilmente dá para saber o que faz, quem foi na história, ou até mesmo se chegou a participar dela.
Ana, por exemplo? De cara, você se lembra de quem se trata? E ela esta está entre as mais fáceis. Não lembrou? É a personagem vivida por Claudia Mauro, a mulher eternamente apaixonada por Virgílio. Sua função? Pelo menos criar um triângulo amoroso com o próprio e sua mulher, Helena, algo que nunca aconteceu. E quem se deu mal nessa ainda por cima foi Mauro, por sua vez, o homem apaixonado por Ana... E Flora e Wanda? Algum palpite? Aqui o nível de dificuldade aumenta. Até daria para você se lembrar caso o núcleo do qual elas fazem parte tivesse engrenado, algo que não aconteceu. São duas pacientes da clínica de idosos de Miss Lauren, assim como os senhores Helder e Hamilton e Telma, que trabalha na clínica. Certeza que destes três você também são se lembraria.
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E o Leo? Um dos amigos da faculdade de Luiza, o cara que servia as doses de uísque no bar que Felipe (supomos que pelo menos do Felipe você se lembre...) frequentava ou um dos empregados de Branca? No caso, a segunda alternativa. Mas do Fred você lembra. Não? E da Isolda? Também não? A culpa não é sua, não se preocupe. Ele é o assistente de Nando e ela a secretária, que mal teve tempo de investir no chefe. E a Leila? O que ela faz na novela? Tem o mesmo papel de uma árvore num cenário. É a empregada de Helena na casa de leilões. Para acabar: Diogo. Desistiu? É o pai de Marina. E é desse jeito que a novela vai chegando ao fim.