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Um estudo publicado no American Journal of Hypertension indica que as mulheres que amamentam um número maior de filhos e por longos períodos de tempo são menos propensas a sofrerem de hipertensão após atingir a menopausa. Contudo,a presença de obesidade e resistência à insulina diminuíram essa associação entre amamentação-hipertensão.
A evidência de dados epidemiológicos também mostrou os efeitos benéficos da amamentação na saúde dos bebês. Se feita a longo prazo, está associada a uma redução de alergias infantis, doença celíaca, obesidade e diabetes mellitus.No entanto, os impactos na saúde materna haviam sido pouco estudados até o momento.
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A população estudada envolveu 3.119 mulheres na pós-menopausa não-fumantes com idade igual ou superior a 50 anos. Alguns mecanismos comuns foram propostos para fundamentar essa relação. Primeiro, o metabolismo materno (por exemplo , acumulo de gordura e resistência à insulina) pode ser "reiniciado" pela amamentação após a gravidez, o que diminui o risco de doenças relacionadas à obesidade.
Em segundo lugar, a liberação do hormônio oxitocina, estimulada pelo ato de amamentar, pode estar associado à diminuição desse risco. "Nossas descobertas aprovaram as recomendações atuais para o aleitamento materno em benefício da saúde materna nas vidas futuras das mães", disse o pesquisador principal do estudo, Nam-Kyong Choi, ao site EurekAlert.