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Cuiabá, 21 de Junho de 2025
21 de Junho de 2025

01 de Dezembro de 2019, 07h:55 - A | A

VARIEDADES / CASO RARO

Alergia à água faz estudante tomar banho apenas 2 vezes por mês

Universitária de 22 anos desenvolve erupções cutâneas quando em contato com o líquido. Condição é chamada de urticária aquagênica

METRÓPOLES



Imagine você se atividades rotineiras como suar, beber água ou tomar banho lhe causassem um desconforto terrível. Difícil, não é? Pois é assim que a estudante universitária Tessa Hansen-Smith se sente todos os seus dias.

A jovem de 21 anos, moradora da Califórnia (EUA), tem alergia à água, que causa erupções extremamente dolorosas na pele dela. A condição é super rara, afeta menos de 100 pessoas em todo o mundo e se chama urticária aquagênica.

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Minutos após ter contato com o líquido, começam erupções cutâneas, crises de enxaqueca e até febre. Por isso, ela foi privada de praticar esportes e precisa ser transportada pelo campus da universidade para evitar suar e provocar um surto.

Tessa admite que só pode tomar banho duas vezes por mês e acha desconfortável até mesmo tomar um gole de água. “É uma condição realmente difícil, pois sou alérgica às minhas próprias lágrimas, saliva e suor. Eu sou muito propensa a exaustão por calor e tenho que evitar atividades físicas”, disse.

A estudante também sofre com muita fadiga muscular e náuseas. A doença se manifesta ainda quando ela come alimentos com muita água, como algumas frutas e legumes. Mesmo a água potável pode causar cortes na língua dela.

Os primeiros sinais da doença apareceram aos 8 anos de idade e, inicialmente, os pais dela acharam que eram uma reação alérgica aos sabonetes e xampus que ela estava usando. A mãe é médica e foi retirando os produtos um a um para descobrir a causa.

“Para acalmar as erupções cutâneas, eu tomava comprimidos para alergia, mas a urticária aquagênica piora com a idade e eles pararam de funcionar”, conta.

Tessa e a mãe perceberam a condição rara depois de pesquisar online os sintomas. Quando ela tinha 10 anos de idade, o diagnóstico foi fechado.

Devido à raridade da condição, há dados muito limitados sobre a eficácia de tratamentos individuais. Atualmente, a jovem toma nove comprimidos anti-histamínicos por dia — já foram 12, na esperança de manter os sintomas controlados.

Apesar dos desafios diários que enfrenta, Tessa está determinada a não deixar o problema limitar sua vida: “Dou o meu melhor para levar as coisas um dia de cada vez, porque alguns dias serão melhores que outros”, ensina. Tessa criou um perfil no Instagram para aumentar a conscientização sobre sua condição.

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