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Cuiabá, 02 de Agosto de 2025
02 de Agosto de 2025

02 de Agosto de 2025, 16h:01 - A | A

VARIEDADES / EFEITO TARIFAÇO

Alcione afirma que 'vai fazer uma macumbinha' para Trump: "Pra deixar o Brasil em paz"

Crítica da cantora, feita no matinal da Globo, referia-se ao embate tarifário entre os dois países

TERRA



A cantora Alcione mandou um recado para o atual presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump (Republicanos), na manhã deste sábado, 2, durante sua passagem pelo É de Casa, matinal da Globo.

"Gostaria de mandar um recado ao Trump. Está saindo o som aí?", disse ela, se certificando de que seria ouvida. "Ele precisa deixar o Brasil em paz, largar o Alexandre de Moraes, nosso ministro maravilhoso. E hoje, quando sair daqui, eu vou fazer uma macumbinha para o Trump", afirmou Alcione, arrancando risos do grupo de apresentadores.

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"Nessa terra [Brasil] tem uma coisa que não tem lá, que é macumba. Será que a macumba de lá é boa?", continuou a cantora, que foi respondida por uma das jornalistas: "Acredito que não". Alcione, então, reforçou o recado contra Donald Trump: "Eu vou fazer uma macumba para ele deixar o Brasil em paz".

O tarifaço imposto ao Brasil pelo presidente dos EUA tem sido pauta constante no noticiário nas últimas semanas. Na última quinta-feira, 31, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), participou do Mais Você (Globo) para falar sobre o assunto.

A conversa entre Geraldo Alckmin e Ana Maria Braga já estava marcada antes mesmo de Donald Trump assinar a ordem executiva que oficializou a tarifa de 50% sobre importações brasileiras e a sanção ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com base na Lei Magnitsky.

Durante o papo, Alckmin explicou como o tarifaço atinge o mercado brasileiro. "É sobre o valor do produto que você importa, o que nós exportamos para os Estados Unidos. Os Estados Unidos não são o primeiro parceiro do Brasil — quem mais compra do Brasil é a China", declarou.

No entanto, o vice-presidente exaltou a importância dos EUA para o país. "É o primeiro investidor no Brasil, e é para onde a gente vende mais produto industrial, manufatura, valor agregado, avião, máquinas, motores. Então, por isso ele é importante. Quando dizem que a tarifa vai ser 50% para entrar nos Estados Unidos, você tem que pagar para o governo americano 50% de tarifa. É injustificado", explicou.

Com o decreto assinado na última quarta-feira, 30, pelo presidente dos EUA, o tarifaço de 50% passará a valer a partir do dia 6 de agosto — um pouco depois do prazo inicialmente anunciado pelo republicano. Com isso, os produtos brasileiros serão taxados em 50% ao chegarem à América, embora haja uma lista com 694 exceções.

De acordo com o documento oficial do governo norte-americano, as tarifas visam lidar com "políticas, práticas e ações recentes do governo brasileiro que constituem uma ameaça incomum e extraordinária à segurança nacional, à política externa e à economia dos Estados Unidos".

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