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Cuiabá, 10 de Setembro de 2025
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08 de Fevereiro de 2013, 19h:06 - A | A

POLÍTICA / 'CACHIMBO DA PAZ'

Mauro faz acordo com vereadores do PSB; Adilson lidera bancada

Fontes ligadas prefeito revelam que ele se reuniu, na noite desta quinta (7), com Onofre Júnior, Faissal Calil e Adilson da Levante

ANDRÉA HADDAD / ANA A. JÁCOMO



Com um início de gestão conturbado no relacionamento com vereadores do próprio arco de alianças, o prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) “acertou os ponteiros” ao menos com os três parlamentares da própria legenda. Fontes ligadas ao socialista revelam que ele se reuniu, na noite desta quinta (8), com Onofre Júnior, Faissal Calil e Adilson da Levante.


Além de 'fumar o cachimbo da paz', o grupo acatou o nome de Adilson para liderar a bancada do partido na Câmara. Onofre já foi eleito o primeiro vice-presidente da Mesa Diretora, presidida por João Emanuel (PSD), e Faissal é o representante da legenda na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde ocupa a presidência.


Durante a reunião, Mauro justificou que preferia ver mantida a decisão de vetar o reajuste no próprio salário, derrubada pela Câmara. Também discutiu alternativas ao anúncio do reajuste de 15% na tarifa de água, anunciado pela Agência Municipal de Água e Esgotamento Sanitário (Amaes) sem que a anuência do chefe do Executivo.


Ao que parece, a reunião desta quinta surtiu efeito. Procurados pela reportagem, vereadores do PSB não demonstraram, pela primeira vez, descontentamento com o gestor. O racha no partido teve início com a insatisfação de Onofre em relação à alegada falta de apoio à candidatura do vereador à presidência da Câmara. Sob a justificativa de que se sentiu desprestigiado, o parlamentar resolveu compor chapa com João Emanuel, eleito pelo arco de alianças de oposição a Mauro nas eleições municipal de 2012.


Em seguida, em vez de escolher um vereador da própria sigla, o prefeito optou por Leonardo de Oliveira (PTB) para ser o líder do Executivo na Casa. A escolha parece ter gerado ciumeira. Com a derrubada do veto de Mauro ao próprio reajuste salarial pela Câmara, com o voto favorável do petebista, Onofre criticou o chefe do Executivo por ter tomado uma decisão meramente eleitoreira a fim de evitar desgaste na imagem.


Na ocasião, o vereador do PSB disparou que o prefeito queria se redimir pelas declarações favoráveis ao reajuste de 25% na alíquota do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), que deixou de ser aplicado neste ano por equívoco no prazo hábil para a publicação do aumento. 


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