Taques sofre de “memória seletiva”, diz Alexandre César

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Alexandre César: críticas ao candidato Taques

LAICE SOUZA
DA REDAÇÃO

O deputado estadual Alexandre Cesar (PT) rebateu as críticas do atual candidato ao governo do Estado, senador Pedro Taques (PTB), feitas contra a gestão do Partido dos Trabalhadores frente à Secretaria de Educação do Estado, durante convenção do partido Democratas no último fim de semana, e afirmou que “Taques sofre de memória seletiva”. 

“O PT está há sete anos na Seduc. Ele omite que os primeiros quatro anos de gestão do então governador Blairo Maggi foram conduzidos pela ex-deputada Ana Carla Muniz, do PPS, seu aliado político e também por Luiz Antônio Pagot (PDT) que também é seu aliado político. Além disso, nesse período não houve avanços na Educação”, disse, durante o pequeno expediente, na manhã desta quarta-feira (2), na Assembleia Legislativa.

Na avaliação do deputado, Taques “terá que estudar muito e se informar sobre o Estado para não falar besteira no processo eleitoral”.

As críticas do deputado não foram dirigidas apenas a Taques, ele também censurou duramente o colega de plenário Dilmar Dal Bosco (DEM). Segundo ele, na mesma convenção, Dilmar teria tecido “comentários graves” contra os dirigentes da Seduc, ao afirmar que “eles formariam uma organização para desviar recursos públicos”.

“Se vossa excelência atribui crime, vossa excelência tem que apontar as provas e os nomes. Na Seduc muitos dirigentes estão lá com a minha chancela e são meus companheiros. Sei que foi no calor da convenção, mas isso não lhe dá direito de dizer isso. O senhor tem a obrigação pelo juramento que fez em dar nomes aos bois e apontar as provas”, ressaltou.

ENTENDA O MOTIVO DAS CRÍTICAS

Durante a convenção do Democratas os dois políticos teriam criticado a condução dos trabalhos na Secretaria de Educação pelo Partido dos Trabalhadores. 

Taques, segundo o deputado Alexandre César, teria dito que “há 12 anos o PT manda na Seduc como se fosse uma quitanda. O resultado é o descaso”. Já Dilmar teria afirmado que existe uma quadrilha no comando da secretaria para desviar recursos.