DA REDAÇÃO
O candidato a Governo de Mato Grosso, José Riva (PSD), minimizou as declarações do candidato Pedro Taques (PDT) que o chamou de presidiário (leia AQUI) nesta terça-feira (19), durante coletiva de imprensa do candidato a presidente, Aécio Neves (PSDB). Riva, porém, não deixou de cutucar o adversário. "Um homem que se nega a prestar quaisquer informações não tem preparo para ser governador, pois mostra, desde já, que não haveria transparência em seu governo", disse.
O candidato do PSD frisou que todo homem público tem o dever de prestar esclarecimentos à sociedade sempre que necessário.
"O senador Pedro Taques não precisa ficar nervoso comigo ou com a imprensa; ele somente tem explicar para a sociedade por que o seu nome, de sua esposa Samira e do escritório de advocacia dela aparecem como investigados na operação Ararath", afirmou.
"O senador não precisa ficar nervoso comigo; ele só tem explicar por que o seu nome, de sua esposa aparecem como investigados na operação Ararath"
De acordo com Riva, além do candidato e sua esposa, também está sendo investigado o sócio do escritório de Advocacia Gahyva & Martins, Saulo Rondon Gahyva.
"Nunca deixei de responder a todos os questionamentos em relação a essa investigação e peço somente que o senador faça o mesmo", finalizou.
Pedro Taques tem como seu principal doador de campanha para o Senado em 2010, o empresário Fernando Mendonça, que é um dos principais investigados na Operação Ararath, da PF, que tenta desmatelar um esquema de lavagem de dinheiro e crimes contra o sistema financeiro.
Entre as denúncias que pesam contra o empresário há um promissória no valor de R$ 4,4 milhões assinada por Eder Moraes, apontado como principal operador do suposto esquema.
O empresário também foi acusado de ser sócio do agiota Gércio Marcelino Mendonça Jr, o Júnior Mendonça. Acusação que ele nega.