RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
A Prefeitura de Cuiabá tem sentindo na ‘pele’ a ineficiência do governo Dilma Rousseff (PT), principalmente, na área social – considerado o carro chefe das administrações petistas. A adminsitração municipal reclama que o pouco de recurso que vem para o município chega com atraso. Só para se ter ideia, o débito da União já está na casa de R$ 1,1 milhão.
“Alguns serviços da área social onde nós não estamos tendo repasse do governo Federal que estão atrasados há um ano, teremos que cortar esses serviços”, revela o secretário.
De acordo com o secretário de Fazenda, Pascoal Santullo Neto, para suprir esse desfalque, o Executivo municipal está retirando os valores da fonte 100. Caso a União não faça o repasse, a única solução será diminuir programas do setor. “Alguns serviços da área social onde nós não estamos tendo repasse do governo Federal que estão atrasados há um ano, terão que cortados”, revela o secretário.
A equipe econômica do prefeito Mauro Mendes (PSB) já pensa em reduzir alguns postos de atendimento social como é o caso da imigração, que atende aos haitianos, refugiados em Cuiabá. “Temos quatro centros de atendimentos para imigrantes; então passaríamos a ter dois, no máximo três. As secretarias estão fazendo estes estudos e já há previsão de reduzir outros serviços, não vai fechar, mas vamos reduzir”, define Pascoal Santullo.
Os Centros de Referências de Assistências Sociais (Cras) também devem sofrer cortes com a falta de recursos. “Temos 20 Cras, então vamos passar a ter 18, vamos junta-los, para efetivamente conseguirmos ultrapassar a crise que em 2016 será pior”, conclui.
“Temos quatro centros de atendimentos para imigrantes; então passaríamos a ter dois, no máximo três. As secretarias estão fazendo estes estudos e já há previsão de reduzir outros serviços", destacou o secretário de Fazenda.
De acordo com o prefeito de Nortelândia e presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga (PSD), não é só a Prefeitura de Cuiabá que está em situação delicada devido à falta de repasses do governo Dilma, que está afundado em uma crise política e econômica que parece sem fim.
Em tempo de crise e com medo de perder recursos federais, o presidente da AMM, também tem feito uma verdadeira ‘maratona’ em busca de recursos da União, em Brasília, para cerca de 100 municípios. Ao todo são R$ 200 milhões, incluindo emendas parlamentares, programas e convênios assinados entre municípios e o governo Federal.
"Um valor relevante (será dividido, de forma não igualitária, entre os municípios que estejam inclusos no pacote) se comparado com as situações financeiras de alguns municípios, que estão com dificuldades até para quitar a folha de pagamento dos servidores", destacou Neurilan.