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Cuiabá, 17 de Maio de 2025
17 de Maio de 2025

15 de Outubro de 2012, 14h:36 - A | A

POLÍTICA / CAOS NA SAÚDE

Mendes escala Taques para "bater" em Silval e atingir petista

“É inaceitável o que vem ocorrendo em Cuiabá. O governo que apoia o candidato do PT (Lúdio Cabral) deixa centenas de famílias desesperadas"

DA REDAÇÃO



O candidato a prefeito de Cuiabá pelo PSB, Mauro Mendes usou seu programa eleitoral deste domingo (14) para dar espaço ao senador Pedro Taques (PDT), que criticou duramente o Governo do Estado por fazer repasses à Assembleia Legislativa sob a alegação de que houve “sobras” no caixa do governador Silval Barbosa (PMDB).


Fazendo um comparativo com o caos das Saúde Pública, Taques afirmou que de junho a outubro deste ano foram acrescentados ao orçamento da Assembleia R$ 34 milhões, conforme constam nos decretos orçamentários nº 189 e nº 411, publicados no Diário Oficial. O primeiro repasse foi feito em meados de junho, no valor de R$ 13 milhões. O segundo ocorreu três dias antes das eleições do 1º turno, no dia 4 de outubro, com mais de R$ 21 milhões.


Enquanto isso, segundo informações prestadas pela Secretaria Municipal de Saúde, o governo do estado deve à prefeitura de Cuiabá aproximadamente R$ 10 milhões, o que tem prejudicado a manutenção das equipes de Saúde da Família (PSF) e a aquisição de medicamentos e equipamentos básicos para o trabalho.


“É inaceitável o que vem ocorrendo em Cuiabá. O governo que apoia o candidato do PT (Lúdio Cabral) deixa centenas de famílias desesperadas ao não cumprir com sua obrigação de repassar os recursos da saúde. O governo não pode alegar falta de recurso. Isso não está correto. Por que tem excesso de arrecadação e falta dinheiro para a saúde do povo? Dinheiro tem, por que não veio para a Saúde de Cuiabá? Por que será que o candidato do PT fica quieto? Esse alinhamento, Cuiabá não precisa”, disse o senador.


O atraso fez com o que o Ministério Público ingressasse com uma ação civil pública pedindo o bloqueio da conta do governo estadual até que o montante fosse quitado. Em sua argumentação, o promotor de Justiça Alexandre Guedes, responsável pelo caso, afirma que o governo do estado não vê a saúde como prioridade.


“Denota-se que a saúde não é prioridade governamental, eis que dispondo de recursos livres, o Estado optou por não cumprir suas responsabilidades para com o SUS, já que existe decisão política de não pagamentos das despesas atinentes a esse serviço público essencial”, diz trecho da argumentação.

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