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Cuiabá, 14 de Janeiro de 2025
14 de Janeiro de 2025

27 de Outubro de 2015, 17h:04 - A | A

POLÍTICA / CPI DAS OSS

Marrafon afirma que dívidas com hospitais foram pagas; terceirização continua em algumas unidades

Só semana passada, o Estado pagou mais de R$ 40 milhões de dívidas deixadas pelo Instituto Pernambucano de Saúde nos hospitais regionais de Colíder, Alta Floresta e Várzea Grande

PAULO COELHO
DA REPORTAGEM



O secretário de Estado de Planejamento Marco Marrafon prestou depoimento na manhã desta terça-feira (27) à CPI das Organizações Sociais de Saúde (OSS) e garantiu que a dívida  do governo junto aos hospitais regionais de Colíder, Alta Floresta e o de Várzea Grande, deixadas pelo IPAS, organização social que gerenciava essas unidades  é que não honrou compromisso estabelecido, já que recebia repasse financeiro do Estado, para que o Institutopagasse a atribuições das unidades, como os salários dos servidores e pagamentos a  fornecedores e prestadores de serviços, o que não vinha ocorrendo.

“A gente teve dificuldade par analisar os documentos, fizemos uma força-tarefa para analisar essa documentação e colocar todos atrasos em dia, só semana passada foram mais de 40 milhões de reais”, apontou Marrafon.

“A gente teve dificuldade par analisar os documentos, fizemos uma força-tarefa para analisar essa documentação  e colocar todos atrasos em dia, só semana passada foram mais de 40 milhões de reais”, apontou Marrafon.

O secretário ainda disse que o maior entrave para  a realização dos pagamentos foi justamente a identificação exata  do que realmente estava sendo devido. Essa análise criteriosa e métrica quanto à  dívida foi uma determinação direta do governador Pedro Taques (PSDB).

“Na medida em que essa questão foi equacionada, aí a gente começou a realizar os pagamentos”, emendou o secretário.

Para o presidente da CPI das OSS, deputado Dr.Leonardo (PDT), o depoimento de Marrafon foi “salutar” pois  muitos esclarecimentos foram feitos pelo secretário. O governo, de acordo com o secretário, defende um sistema misto para gerir a saúde mato-grossense. “Na minha opinião, como médico [psiquiatra], ela ficaria mais viável nesse momento para solucionarmos algumas questões, como as de ordem trabalhista. Eu que seja corrigido; deu errado, pois no estado não deu certo. Foi um fracasso esse modelo de gestão e mudando para qualquer outro modelo de gestão, se o Estado não tiver o controle, continuará  dando errado”, disse.

"Foi um fracasso esse modelo de gestão e mudando para qualquer outro modelo de gestão, se o Estado não tiver o controle, continuará dando errado”, disse o presidente da CPI.

De acordo com o secretário Marrafon, o Estado deve, a partir de agora, que as contas estão sendo sanadas, dividir o modelo gestão.

“A gente deve privilegiar a administração direta em Alta Floresta e Colíder e o Metropolitano, deve voltar para uma organização social, mas com um novo contrato, com fiscalização e metas bem definidas para que tenhamos os padrões de desempenho que almejamos”, afirmou.

COMPRA DE MEDICAMENTOS

Marco Marrafon também anunciou a compra de R$ 32 milhões em medicamentos, o que seria uma  medida preventiva, justamente para evitar  falta de medicação. “Nós queremos garantir a aquisição de medicamentos durante todo o recesso das fábricas, que devem parar nos próximos meses e com isso, a partir do ano que vem as coisas já estarão totalmente regularizadas nesse sentido”,  completou Marrafon.

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