DA REDAÇÃO
Com o efeito da saída do prefeito Mauro Mendes (PSB) da disputa pela reeleição em Cuiabá e a entrada do deputado Emanuel Pinheiro (PMDB) na briga pelo Alencastro, a eleição para a Mesa Diretora da Assembleia, que ocorre em setembro, se polarizou entre o presidente Guilherme Maluf (PSDB) e o vice-presidente Eduardo Botelho.
Ambos queriam a presidência. Agora, chagaram a um consenso e farão dobradinha. Botelho será o candidato a presidência e Maluf vai à Primeira Secretaria - aquela que assina os cheques. A Casa tem orçamento previsto de cerca de R$ 480 mihões para o ano que vem.
Os deputados repetem, assim, a aliança de 2015 na eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
Segundo Botelho, o acordo ainda garante a primeira-vice presidência para o PSD, que possui seis deputados no Parlamento, a maior bancada
Silvano Amaral, do PMDB e Zeca Viana (PDT) são os mais cotados entre o grupo opositor.
Zeca lembra que o grupo se uniu por defender mais autonomia para o Legislativo e via em Pinheiro alguém que representava isso. O pedetista entende que tanto Botelho quanto Maluf são ligados ao Palácio Paiaguás, o que, a princípio, não atenderia ao desejo “dos 7”.
O parlamentar afirma que há grandes chances do grupo movimentar o lançamento de uma chapa alternativa por conta disso. E coloca o próprio nome à disposição:
“A gente vai se reunir para decidir que rumo tomar. Existe uma grande possibilidade de sair ai uma chapa alternativa. A gente pode fazer um trabalho nesse sentido. Eu não tenho vontade alguma de disputar, mas se for necessário para compor, não descartaria essa hipótese. Colo meu nome à disposição”, afirmou