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Cuiabá, 28 de Março de 2025
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28 de Outubro de 2014, 08h:47 - A | A

POLÍTICA / EM BRASÍLIA

Maggi foca em mandato com eleitos e descarta assumir ministério de Dilma

Seu objetivo, segundo ele, é estabelecer uma bancada forte em Brasília com a entrada de dois novos senadores que foram eleitos.

ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO



O fato de a presidente Dilma Rousseff (PT) ter sido reeleita criou a expectativa de que o senador e ex-governador de Mato Grosso Blairo Maggi (PR) pudesse ser novamente convidado pelo Palácio do Planalto para assumir um dos ministérios.

Maggi, que foi eleito senador em 2010 e tem mandato de oito anos, contudo, afirmou ao RepórterMT que não recebeu nenhum convite da presidente até o momento. Ele adiantou que não pretende deixar o Congresso Nacional para se dedicar a qualquer atividade ministerial.

Seu objetivo, segundo ele, é estabelecer uma bancada forte em Brasília com a entrada de dois novos senadores que foram eleitos: o deputado federal Wellington Fagundes (PR) e o suplente José Medeiros (PPS), que assume no lugar do governador eleito Pedro Taques (PDT).

“Eu não tenho nenhum convite, nenhuma sondagem e não quero ter. Eu vou exercer meu papel de senador, conforme eu já disse anteriormente, e junto com os outros parlamentares que temos, o José Medeiros e Wellington, vamos formar uma bancada coesa em busca dos direitos e dos deveres que a União tem para com o Estado de Mato Grosso”, disse Maggi.

A vitória de Dilma abriu a temporada de corre-corre na Esplanada dos Ministérios. Dilma não prometeu extinguir pastas, a única medida anunciada foi que o ministro da Economia Guido Mantega vai deixar o cargo após o início do novo mandato, em 1 de janeiro de 2015. Dilma também não adiantou quem será o novo ministro e qual deve ser o critério para o perfil do substituto de Mantega.

Em 2010, Maggi foi convidado por Dilma para assumir o Ministério da Agricultura, mas declinou à proposta. Em 2012, o Palácio do Planalto voltou a convidá-lo para ser ministro dos Transportes, cargo que Blairo já recusara em julho de 2011.

Empresário, um dos maiores produtores de soja do mundo, Maggi ajudou a fechar a conta da campanha de Dilma em 2010 e neste ano.

Na primeira campanha, ele fez a maior doação pela empresa Amaggi Exportação e Importação, com R$ 700 mil, e pela Agropecuária Maggi, com mais R$ 300 mil ao Comitê Financeiro Nacional do PT. 

Este ano, Maggi não fez doações diretas à presidente Dilma, no entanto seu primo, o mega produtor rural Eraí Maggi (PP) doou R$ 500 mil à petista, por meio de transferência eletrônica.

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