Deputado estadual por dois mandatos, o suplente de deputado candidato à reeleição Adalto de Freitas (SD), o Daltinho, é um dos mais ricos de Mato Grosso na disputa por uma cadeira na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Com patrimônio declarado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de R$ 10.055.709,31 milhões, Daltinho foi o único doador para sua campanha. Na segunda parcial da prestação de contas, o presidente regional do Solidariedade (SD) declarou arrecadação de R$ 254.525,46 mil.
Todas as transferências eletrônicas foram feitas por ele mesmo, tendo sua empresa Motogarças Comércio e Participações LTDA como principal doadora. Foram cinco depósitos na conta de campanha.
De acordo com dados do TSE, Daltinho, no entanto, tem um déficit na prestação de contas que chega a R$ 1.512.334,71 milhão.
Seus gastos são formados, basicamente, por despesas de pessoal, locação de veículos, combustível e pagamento de serviços a terceiros.
Oriundo da região do Vale do Araguaia, Daltinho é empresário no ramo de pecuária e motociclismo em Barra do Garças-MT.
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Relação contábil de Éder apreendida pela PF
Ele concorre pela coligação “Avança Mato Grosso” (PTC, PEN, PTN, PRTB e SD), que apoia a candidatura a governador do deputado estadual José Riva (PSD).
Investigação em curso
Daltinho é um dos parlamentares que aparecem numa lista apreendida na casa do ex-secretário de Estado, Eder Moraes (PMDB) em fevereiro de 2014, durante a 5ª fase da Operação Ararath.
A Polícia Federal investiga se ele foi beneficiado com repasses de valores obtidos por meio de empréstimos fraudulentos da Comercial Amazônia de Petróleo junto ao BIC Banco.
As anotações, feitas à mão por Éder, relacionam valores a empresas da construção civil e deputados estaduais. Daltinho, segundo documentos apreendidos, teria recebido R$ 1,5 milhão de Éder Moraes.