ANA ADÉLIA JÁCOMO
As declarações do deputado federal Pedro Henry (PP) de que o secretário de Saúde Mauri Rodrigues desvia recursos da saúde de Sinop, em valores que chegam a R$ 1,3 milhão por mês, é só a ponta do 'iceberg', diante das declarações feitas na manhã de hoje (20) pelo novo presidente regional do Partido Progressista em Mato Grosso, deputado estadual Ezequiel Fonseca.
Em visita ao RepórterMT, o líder progressista revelou outras denúncias envolvendo a Secretaria de Saúde de Mato Grosso. O parlamentar afirmou que a legenda ainda não tem os documentos que comprovam, mas o desvio do Hospital Regional de Sinop pode chegar a R$ 18 milhões por ano. Segundo ele, a Comissão de Saúde irá se empenhar nos próximos dias à juntada das provas.
“Ainda não formalizamos a denúncia à Delegacia Fazendária porque a comissão está juntando documentos para chamar a atenção do governador Silval Barbosa. Os recursos não estão chegando e o hospital está capengando”, disse ele. O presidente da comissão é o deputado Antônio Azambuja (PP), que estaria de viagem marcada a Sinop.
A Assembleia Legislativa convocou o deputado federal e ex-secretário de Saúde, Pedro Henry (PP), para esclarecer a denúncia feita por ele durante seu último ato como presidente do PP no Estado. Prestes a ocorrer à sabatina, Ezequiel revelou detalhes das transações classificadas como “fraudulentas” por ele.
O progressista disse que o total de recursos federais viabilizados para a unidade de saúde é de R$ 7,9 milhões, dos quais R$ 2 milhões deveriam ter sido destinados à adaptação e a compra dos equipamentos hospitalares. Contudo, mesmo com a compra efetivada, nada foi destinado a Sinop.
Ezequiel disse ainda há um aporte financeiro garantido por lei, onde R$ 3,5 milhões deveriam ser encaminhados ao hospital, sendo 70% oriundos da União e 30% do Governo Estadual. O montante chega a 2,4 milhões por mês, contudo, o deputado acusa o secretário de Saúde, Mauri Rodrigues, de repassar apenas R$ 1,5 milhão para manutenção de pessoal e equipamentos do Hospital de Sinop.
“O Pedro Henry foi quem arrumou todos esses recursos para Sinop. Como deputado federal influente, conseguiu trazer o benefício para o interior, por isso ele se sentiu prejudicado e contou a realidade”. Segundo Ezequiel, a Câmara de Vereadores de Sinop já instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para averiguar a situação financeira da unidade de saúde.
ROMPIMENTO COM O GOVERNO
Ezequiel não fez questão de esconder a insatisfação com o governador Silval Barbosa (PMDB). A sigla solicitou a substituição do secretário Mauri por entender que ele não poderia mais representar a legenda no Governo. Silval não cedeu à pressão e o partido entregou a única pasta que tinha herdado do staff.
“A indicação do Mauri foi feita pelo PP. Entendíamos que ele, por ser do interior e ex-secretário de saúde de Sinop, pudesse fazer com que as coisas acontecessem. Ocorre que, após sua nomeação, ele mudou e essa mudança não atende o PP. Não sei quem foi à pessoa que o influenciou”, disse.
O presidente da agremiação fez questão de enfatizar que a ruptura com o Governo Silval é definitiva e que o PP não irá aceitar, caso lhe seja oferecido, nenhuma pasta do staff. “Fomos ao governador e dissemos que o Mauri não nos atendia e que por isso não servia mais, no entanto, o governador entendeu que era melhor ficar com ele. Rompemos em definitivo com o Governo. Não queremos mais nenhuma pasta”, garantiu Ezequiel.
E nesta quinta-feira (22), o deputado federal Pedro Henry será sabatinado pelos deputados da Assembleia Legislativa sobre as declarações que ele fez sobre os desvios de recursos públicos da saúde de Sinop.
Matogrossense indignado 21/08/2013
Este deputado Ezequiel, que nada mais é que pau mandado do Sr. Pedro Sanguessuga e Mensaleiro Henry, afirma que na SES está ocorrendo desvio de recursos que são destinados para o Hospital de Sinop e falcatruas, mas a Saúde até 30 dias atrás tinha como Secretário Executivo (que é o ordenador de despesas) o Edson Paulino, famoso pelesinho (que não dá um peido sem o Pedro Henry mandar), logo, se estas ilegalidades estavam ocorrendo, era com a participação ativa do Sr. Edson Paulino, que era o ordenador de despesa.
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