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Cuiabá, 08 de Maio de 2025
08 de Maio de 2025

08 de Maio de 2025, 10h:38 - A | A

POLÍCIA / PREJUÍZO DE R$ 22 MILHÕES

Veja quem são os outros alvos de operação que investiga fraudes em contratos de poços artesianos

A denúncia envolvendo empresários, servidores e ex-funcionários da Metamat, foi feita pelo Governo do Estado.

VANESSA MORENO
DO REPORTÉR MT



Um esquema montado para desviar dinheiro da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) foi desmantelado nesta quinta-feira (8), após a Polícia Civil deflagrar a Operação Poço Sem Fundo. A investigação, que começou após uma denúncia do Governo do Estado, aponta que um grupo formado por empresários, servidores e ex-funcionários fraudavam contratos para perfuração de poços artesianos.  

Conforme a polícia, as empresas contratadas deveriam construir poços artesianos e garantir distribuição da água para os moradores de comunidades rurais. Contudo, as auditorias realizadas pela Controladoria Geral do Estado (CGE) apontaram inúmeras irregularidades, como poços que não foram encontrados nos locais indicados ou poços que foram perfurados sem condições de armazenamento da água, e até mesmo casos em que os próprios moradores das comunidades rurais improvisavam modo rudimentar para acessar a água do poço.

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Foram identificados poços que teriam sido construídos dentro de propriedades particulares, áreas de pastagens e plantações, garimpos e até dentro de uma granja, além de outros em áreas urbanas, em completo desvio ao objetivo de atender comunidades rurais. 

Nas auditorias, a CGE identificou que houve diversas falhas durante a execução das obras e fiscalização, que resultaram no pagamento pela perfuração de poços secos ou improdutivos. De 55 poços identificados na auditoria, em novembro do ano passado, apenas 20 estavam em operação.

De acordo com os apontamentos da Controladoria, as inexecuções parciais dos contratos, pagamentos indevidos e transgressões nos termos das contratações resultaram em prejuízo de pelo menos R$ 22 milhões aos cofres públicos.

Veja os alvos da operação

- Tecnopoços Perfurações de Poços Artesianos (empresa alvo de sequestro de bens móveis e imóveis e bloqueio de valores);

- Uniko Engenharia (empresa alvo de sequestro de bens móveis e imóveis e bloqueio de valores);

- Construtora Santa Lúcia (empresa alvo de sequestro de bens móveis e imóveis e bloqueio de valores);

- P.M Bonini (empresa alvo de sequestro de bens móveis e imóveis e bloqueio de valores);

- JM Perfurações de Poços Artesianos (empresa alvo de sequestro de bens móveis e imóveis e bloqueio de valores e suspensão do exercício de atividade);

- FR Engenharia e Poços (empresa alvo de sequestro de bens móveis e imóveis e bloqueio de valores); 

- Wagner Ramos ( ex-deputado estadual e membro da diretoria da Metamat submetido a suspensão do exercício de função pública); 

- Francisco Holanildo Silva Lima (membro da diretoria da Metamat submetido a suspensão do exercício de função pública);

- Gleice dos Santos Reis (servidora pública submetida a suspensão do exercício de função pública);

- Wilce Aquino de Figueiredo (servidora pública submetida a suspensão do exercício de função pública);

- Gustavo Sampaio de Siqueira (servidor público submetido a suspensão do exercício de função pública);

- Izaías Mamoré de Souza (servidor público submetido a suspensão do exercício de função pública);

- Ismael Martinho de Souza Ramos (servidor público submetido a suspensão do exercício de função pública);

- Monadia Escobar Alencar (servidora pública submetida a suspensão do exercício de função pública);

- Juliano Jorge Boraczynski (ex-diretor presidente da Metamat submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);

- Gonçalo Ferreira de Almeida (ex-servidor da Metamat submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);

- Renata Rhaiana Padilha (ex-servidora da Metamat submetida a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);

- Juliane Fortunato Barroso (ex-servidora da Metamat submetida a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);

- Wilson Menezes Coutinho (ex-servidor da Metamat submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);

- André Luiz Gonçalves de Araújo (ex-servidor da Metamat submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);

- Rafael Francisco Pinto foram submetidos (ex-servidor da Metamat submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual).

LEIA MAIS: Ex-deputado e ex-presidente da Metamat são alvos de operação por desvios de R$ 22 milhões

- Willian Gomes Beatriz (empresário submetido a a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);

- Ísis Caroline Beatriz Jacobi (empresária submetida a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);

- Ricardo Antônio Fontana (empresário submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);

- Raul Barros Ribeiro (empresário submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);

- Plínio Márcio Bonini (empresário submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);

- Jobar Oliveira Rodrigues (empresário submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);

- Cristiane Pirelli De Almeida (empresária submetida a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual);

- Eduardo Arruda Monteiro da Costa (empresário submetido a medidas cautelares diversas à prisão, como determinação de auditoria pela Controladoria Geral do Estado (CGE-MT), suspensão de pagamentos às empresas ilegalmente beneficiadas, proibição de contratar com o poder público e impedimento de nomeação ou contratação dos investigados no poder público estadual).

Outro lado

Por meio de nota, a Sedec negou ser alvo de investigação da Polícia Civil. Leia na íntegra abaixo:

 A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) esclarece que não tem qualquer relação com a operação Poço Sem Fundo, conduzida pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor).

A investigação teve início por determinação do Governo do Estado e teve como alvo a Companhia Mato-Grossense de Mineração (Metamat).

A Metamat tem autonomia orçamentária, administrativa e financeira, portanto, a Sedec não tem nenhuma ingerência sobre a autarquia.

 

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