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Cuiabá, 15 de Setembro de 2025
15 de Setembro de 2025

01 de Janeiro de 2017, 08h:05 - A | A

POLÍTICA / NOVO PREFEITO

Emanuel anuncia demissões e auditorias em contratos na 1ª semana de gestão

Após assumir a Prefeitura de Cuiabá neste domingo (1º), Emanuel Pinheiro irá decretar uma série de 'medidas amargas'

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



Eleito, no segundo turno, com 157.877 votos, o que corresponde a 60,41% dos que foram registrados como válidos, Emanuel Pinheiro (PMDB), que assume a Prefeitura de Cuiabá, neste domingo (1º), declarou, com exclusividade ao , que seu primeiro ato, como prefeito, será fazer uma auditoria geral em todos os contratos do Palácio Alencastro e determinar medidas para contenção de despesas - que deve devem resultar no corte de 30% no número de comissionados - pessoas que ocupam cargos de confiança no staff. 

“Ao ter a realidade da Prefeitura em minhas mãos vou avaliar de forma criteriosa. A princípio, vamos diminuir comissionados, não fazer concurso público, evitar novas nomeações e com isso manter os gastos com pessoal no limite prudencial [de 54% como determina a Lei de Responsabilidade Fiscal]”, destacou o peemedebista.

O novo prefeito afirma que a decissão é necessária porque pretende fazer um Governo "austero, responsável e equilibrado" em um ano que será de forte crise econômica no Brasil, por isso, defente os cortes de gastos como forma de proteger as contas do Município.

“Ao ter a realidade da Prefeitura em minhas mãos vou avaliar de forma criteriosa. A princípio, vamos diminuir comissionados, não fazer concurso público, evitar novas nomeações e com isso manter os gastos com pessoal no limite prudencial [de 54% como determina a Lei de Responsabilidade Fiscal]”, destacou o peemedebista.

Emanuel disse, ainda, que o objetivo é combater gastos supérfluos que parecem poucos, porém, no final, causam um grande impacto negativo nas contas públicas.

“São atos que vão embasar a contenção de despesas, contra o desperdício, na economicidade para garantir o equilíbrio fiscal”, explica.

Os R$ 30 milhões que a Capital deixará de arrecadar no próximo ano, devido à crise econômica, e que seriam minimizadas com a aprovação da atualização da Planta Genérica do Município, que renderia aos cofres públicos exatamente esse valor, é um dos fatores que vão ampliar as medidas de contenção de gastos.

“É um orçamento retraído e a realidade de um ano difícil, principalmente devido à diminuição dos repasses federais. Então vamos nos preparar para esse momento de turbulência para não entrarmos em uma fase de instabilidade”, definiu. 

“É um orçamento retraído e uma realidade de um ano difícil, principalmente devido à diminuição dos repasses federais. Então vamos nos preparar para esse momento de turbulência para não entrarmos em uma fase de instabilidade”, definiu.

 Polêmica do IPTU

O futuro prefeito também adiantou que não tem mais interesse na aprovação do projeto que atualiza a Planta Genérica do Município e eleva os valores dos imóveis, em Cuiabá.

No entanto, destacou que vai buscar informações junto ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), se pode haver consequências ao chefe o Executivo, o fato da Câmara não apreciar o projeto dentro do prazo estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que estabelece prazo máximo de três anos para que haja a atualização nos valores dos imóveis.

A medida provocaria um aumento de até 30,9% no Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), já partir do dia 1º de janeiro, além da reposição inflacionária, que poderia elevar o valor para quase 40%.

“No momento ele [IPTU] não é pauta principal. Ser for votado em 2017 só entra em vigor em 2018. Antes de discutir a matéria, vou fazer uma interpelação ao Tribunal de Contas para saber como fica a responsabilidade do gestor com a não votação. Essa é a minha única preocupação”, garante o peemedebista.

Em relação à reposição inflacionária, Emanuel afirma que o prefeito Mauro Mendes (PSB) já fez, em 2016, o reajuste por meio de decreto. Ou seja, o IPTU ficará 8% mais caro neste ano.

“Entretanto precisamos atualizar [a Planta Genérica] porque é uma forma de aquecer os cofres públicos para melhor prestação do serviço público. Mas temos que ter a sensibilidade de não colocar a 'faca no pescoço' do contribuinte. Tem que ser melhor debatida”, conclui Pinheiro. 

“Entretanto precisamos atualizar [a Planta Genérica] porque é uma forma de aquecer os cofres públicos para melhor prestação do serviço público. Mas temos que ter a sensibilidade de não colocar a “faca no pescoço” do contribuinte".

 

CAB Cuiabá

Em relação ao processo de concessão de água e esgoto da Capital, o novo prefeito afirma que tem "um compromisso com a sociedade de não deixar a CAB atuar em Cuiabá. Segundo ele, a empresa "descumpriu cláusulas contratuais e prejudicou muito a população, causando um retrocesso enorme".

Neste caso, ele sugere que seja decretado a "caducidade do contrato" para que o poder público possa buscar alternativas por meio de nova licitação.

"Queremos uma empresa idônea, com expertise no setor (...) No entanto, vou fazer um levantamento profundo para saber o que foi feito e conversar com o prefeito Mauro Mendes. Vou tomar uma decisão baseada no interesse público", argumentou.

Posse

A cerimônia de posse do prefeito eleito Emanuel Pinheiro será em clima de regionalismo e tradição.

Cerca de cinco mil pessoas são esperadas para o evento, intitulado “Quintal Cuiabano”. 

A posse será no Centro de Eventos do Pantanal, a partir de 17h. (Veja AQUI).

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Gilstinho 01/01/2017

Parabens Sr EP prefeito de Cuiabá Capital de MT que teve tres voto em casa. Senhor Emanuel, o nosso sonho, porem, seu desafio é não esquecer do Pq Res Dom Bosco, fica aqui ao lado do Terra Nova, que foi abandonado pelo ex-prefeito MM, e que tem 12.214.000,00 milhões do contrato 4294/12 PUBLICADO no D.O. 25793 de 27 Abril 2012 Página 55, do pregão presencial 038/12,segundo os documentos, que o ex-prefeito MM, deixou "abandonou” de fazer o asfalto, e nem deu explicação pros moradores pra onde foram o nosso dinheiro do bairro, que já estava disponível em caixa só aguardando empenho dos 8 milhões que restava pronto pra usar, uma vês que, Sr. Mauro Mendes havia empenhado 4 milhões dos 12 milhões, pra pagar 2 milhões a Trimec construtora. No entanto, a obra foi paralisada a pedido do pro próprio MM com desculpas de chuva na época, e os maquinário foram embora e junto os recurso também. Será que o recurso do nosso bairro Dom Bosco foi desviado pra fazer parques em bairro de gente rica? - Estes doc, peguei no TCE/portal cidadão. Estamos sofrendo por ausência do poder publico ja que nem ruas patroladas por aqui temos. Contamos com sua compreensão. Agradeço ao site pela oportunidade.

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