ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso encaminhou nesta quarta-feira (3) ao governador Silval Barbosa (PMDB) alterações na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2015, da ordem de R$ 13,6 bilhões.
Um grupo de deputados passou a manhã às “portas trancadas” debatendo as alterações no orçamento do Estado. Até mesmo a sessão matutina acabou sendo suspensa, por falta de quórum em plenário.
"Nós queremos que a equipe de transição, junto com o Governo atual, façam o encaminhamento e até pelo orçamento, que era pra entregar dia 5, mas estamos aguardando isso"
As mudanças foram solicitadas pela equipe de transição do governador eleito Pedro Taques (PDT) e analisadas pelos deputados. De acordo com o primeiro-secretário Mauro Savi (PR), as alterações solicitadas devem ser apresentadas durante sessão vespertina nesta quarta, que começa às 17h.
“Hoje de manhã estávamos reunidos, debatendo várias coisas, mas mais sobre a LDO. Estamos aguardando a posição do Governo. Fui falar com o governador pra ver isso, pra saber a posição dele. Nós queremos que a equipe de transição, juntamente com o Governo atual, façam o encaminhamento e até pelo orçamento, que era pra entregar dia 5, mas estamos aguardando isso. Hoje teremos uma posição”, afirmou Savi ao RepórterMT.
O deputado não quis revelar quais as mudanças foram apresentadas para o governador Silval, apenas garantiu que, da tribuna, será explicado a proposta dos deputados. Ele falou em “divergência de pensamentos” entre os parlamentares, o que justificaria a reunião realizada esta manhã. “Tem divergências, tem pensamentos de uns e outros e estamos respeitando essa parte”.
Taques teria apresentado um “substitutivo integral” para a LDO, enquanto sua equipe ainda “se debruça” sobre a Lei Orçamentária Anual (LOA) para realizar a reforma administrativa anunciada pelo governador eleito.
A LDO e a LOA estabelecem diretrizes orçamentárias dos recursos públicos e em todas as secretarias de Estado, como por exemplo, encaminhar 25% do duodécimo à Educação, e 12% à Saúde Pública.