KARINE ARRUDA
DO REPÓRTERMT
A permanência prolongada no papel de padrasto ou madrasta pode resultar em responsabilidade financeira após o fim do relacionamento. A chamada pensão socioafetiva, diferente da pensão alimentícia tradicional, é aplicada quando a Justiça reconhece que houve vínculo emocional, convivência contínua e participação ativa na criação de uma criança ou adolescente.
Em entrevista ao
, a advogada de família Bárbara Lenza Lana explica que, quando a relação ultrapassa cerca de dois anos e existe comprovação de que o adulto assumiu funções maternas ou paternas, é possível que ocorra a cobrança judicial da pensão socioafetiva. Isso vale para quem possui relacionamento com pessoas que têm filhos e desempenha papel ativo na rotina da criança, algo que, futuramente, pode ser reconhecido legalmente como vínculo de paternidade ou maternidade socioafetiva.
Entenda:
Veja a entrevista completa:
















