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Cuiabá, 24 de Novembro de 2025
24 de Novembro de 2025

24 de Novembro de 2025, 18h:26 - A | A

POLÍTICA / DIREITA RACHADA

Jayme diz que Galvan se aproveita da desgraça de Bolsonaro: "Coisa de gente inescrupulosa"

O senador disse que discursos que incentivam paralisações, bloqueios de rodovias e mobilização do agronegócio são irresponsáveis e não representam o setor.

DA EDITORIA



O senador Jayme Campos (União) acusou, hoje (24), o ex-presidente da Aprosoja Mato Grosso Antônio Galvan de se aproveitar da prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para obter vantagem política.

No fim de semana, Galvan, que é pré-candidato ao Senado nas eleições de 2026, publicou um vídeo criticando a decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, que determinou a prisão preventiva de Bolsonaro. Nas imagens, ele afirma estar “junto” do ex-presidente e defende que, se necessário, o país seja paralisado em protesto.

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Jayme disse que discursos que incentivam paralisações, bloqueios de rodovias e mobilização do agronegócio são irresponsáveis e não representam o setor.

Tem muita gente tentando tirar proveito. Estão querendo pegar o prestígio, o espólio do presidente Bolsonaro. Isso é muito ruim. O cara aproveitar a desgraça das pessoas para tentar tirar proveito pessoal”, afirmou o senador.

O país precisa de harmonia, de pacificação, não de agitação ou de interditar rodovias. Isso, para mim, é coisa de gente inescrupulosa”, completou.

Prisão

Bolsonaro foi preso preventivamente no sábado (22), por ordem de Moraes, sob a justificativa de possível violação da tornozeleira eletrônica e risco à ordem pública. Ele está na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

O ministro também citou as vigílias convocadas por Flávio Bolsonaro (PL-RJ) em frente ao condomínio do ex-presidente, afirmando que a mobilização repetia estratégia usada nos acampamentos em quartéis após as eleições. Segundo Moraes, o movimento poderia criar um ambiente propício para fuga.

A decisão destaca ainda a proximidade do condomínio de Bolsonaro com embaixadas em Brasília. O ministro lembrou que, em investigação anterior, o ex-presidente chegou a planejar fuga para a embaixada da Argentina.

 

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