NOELMA OLIVEIRA
DA REDAÇÃO
A eventual candidatura do deputado Emanuel Pinheiro (PDMB) à Prefeitura de Cuiabá, além de ser o fator novo nesta eleição, mexe com a política do estado inteiro. É o que aponta analista político ouvido pela reportagem.
O analista político, professor João Edisom de Souza, concorda que a entrada de Emanuel na disputa muda um conjunto de coisas. “Ele tem estatura política superior aos adversários”, explica.
Por ser parlamentar de oposição, tira a tranquilidade do governo, acirra os ânimos na disputa presidência da Assembleia Legislativa, já que ele era um dos três concorrentes, e, por último, a concorrência direta pelos votos do eleitorado do eventual candidato à reeleição, prefeito Mauro Mendes (PSB).
O analista político, professor João Edisom de Souza, concorda que a entrada de Emanuel na disputa muda um conjunto de coisas. “Ele tem estatura política superior aos adversários”, explica.
“Antes era soberano, o governo estava muito tranquilo com relação à eleição em Cuiabá”, diz o professor.
Emanuel anuncia nesta quarta-feira (27) se disputa a eleição em Cuiabá. Ele pediu um prazo de 72 horas para o PMDB e a prováveis aliados para definir se entra definitivamente no páreo.
Segundo o professor, o posicionamento de Emanuel mexe também com a briga para definição do vice de Mauro. Porém, a decisão afeta, sobretudo, o governo do Estado. “Antes era soberano, o governo estava muito tranquilo com relação à eleição em Cuiabá”, diz o professor.
“O governo tem que colocar a mão na Prefeitura de Cuiabá, pois, não tendo o prefeito da capital fica mais difícil a reeleição, daqui a dois anos, e a entrada de Emanuel mexeu na política do estado inteiro”, conjectura.
O também analista político e professor Alfredo da Mota Menezes, ve um fato novo nesta situação de Emanuel entrar eventualmente à disputa. Durante comentário à rádio Centro América, nesta terça-feira (26), ele destacou inicialmente como o diferencial para o deputado estadual ter uma boa repercussão entre os servidores públicos.
Alfredo ressaltou a grandeza de ter um público favorável. Conforme ele, são 70 mil servidores públicos na capital, dos quais 40 mil são do quadro do Executivo estadual.
A tendência de apoio a Emanuel deste público ocorre devido à sua defesa pelo pagamento integral da Revisão Geral Anual para o funcionalismo público estadual. No entanto, segundo Alfredo, o bloco entende que pode ter inserção sobre os servidores públicos de uma maneira geral.
Jadir 26/07/2016
Que esse governador e um desastre para o nosso Estado todo funcionalismo está vendo. As secretarias Sema, Saúde, segurança está uma zona. Que gestão fraca. Um absurdo. Votei nesse cara como Senador. Mas hj corro desse homem. Não tem nada de político ou conhecimento em Gestão. Sem falar na corrupção da Seduc, que não entendo pq o Garcia não investimentos a Secid e a casa civil. Olha Deputado. EMANUEL o senhor que é sério com a vida pública tem que ajudar a pelo menos segurar Cuiabá porque o Estado está liquidado..O Estado está com municípios caindo aos pedaços. Até prefeitos não querem mais se eleger. Olha dramático a situação atual.
Roberto 26/07/2016
O próprio Gov. Pedro Taques e sua equipe pavimentarão a candidatura do Dep. Emanuel pela falta de habilidade nas negociações do RGA, deram ao Deputado 40 mil cabo eleitorais q são os sevidores públicos que moram na Caputal.
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