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Cuiabá, 11 de Outubro de 2024
11 de Outubro de 2024

02 de Setembro de 2014, 11h:21 - A | A

POLÍTICA / REDE DE ESCÂNDALOS

Aplicativo da Veja cita políticos com passado suspeito; Wellington e Bezerra são lembrados

Eleições deste ano trazem de volta às urnas personagens envolvidos em ruidosos escândalos políticos

DA REDAÇÃO



A Revista Veja lançou um aplicativo para os cidadãos pesquisarem políticos acusados de integrar esquemas de desvios de verba pública e até mesmo políticos que já foram presos por corrupção.

Na lista, que conta com 46 candidatos em todo o Brasil, dois são parlamentares de Mato Grosso: Wellington Fagundes (PR), deputado federal e candidato ao Senado Federal pelo PR, e o deputado federal Carlos Bezerra (PMDB), candidato a reeleição.

Em 2006, Wellington Fagundes teve seu nome envolvido num esquema de corrupção patrocinado pela Planam, empresa mato-grossense que fornecia ambulâncias superfaturadas para as prefeituras. O escândalo, que ficou conhecido com a “Máfia dos Sanguessugas”, se beneficiava de emendas parlamentares.

O aplicativo da revista explica que Wellinton Fagundes foi apontado pelos donos da Planam, Darci e Luiz Vedoin (pai e filho, respectivamente) por ter recebido propina de R$ 100 mil em espécie. Parte da propina foi paga pessoalmente, e parte foi entregue a um de seus assessores.

Wellington Fagundes negou o envolvimento na época e foi um dos cinco supostamente envolvidos a se reeleger em 2006. Na mesma campanha, Fagundes declarou gastos pessoais de R$ 805 mil, contra um patrimônio declarado menor, no valor de R$ 681 mil.

O parlamentar explicou-se assim a revista: “Declarei meus bens com valores de 15 anos atrás para não pagar imposto. A lei permite”.

No STF ele ainda é alvo de inquérito que apura peculato. A investigação corre sob sigilo.

Carlos Bezerra 

Segundo os Vedoin, o casal Carlos e Teté Bezerra (PMDB), vice do candidato do PT ao governo Lúdio Cabral,  também teria supostamente feito acordo para receber R$ 100 mil reais com o compromisso de favorecer a Planam com emendas. Em uma planilha apreendida pela PF, estão lançados pagamentos a um então assessor de Teté no total de R$ 84 mil reais.

Veja AQUI o link do ‘Rede de Escândalos’

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