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Cuiabá, 22 de Novembro de 2025
22 de Novembro de 2025

22 de Novembro de 2025, 08h:57 - A | A

POLÍTICA / ALVO DA PF

Ananias contesta prisão de Bolsonaro e critica Moraes: "Sempre agiu politicamente"

Ananias ressaltou que a direita seguirá atuando politicamente, mas reconheceu que a prisão aumenta a dificuldade de interlocução com Bolsonaro.

GUSTAVO CASTRO
FERNANDA ESCOUTO
DO REPÓRTERMT



O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, classificou como “lamentável e muito triste” a prisão de Jair Bolsonaro e afirmou que o processo conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes tem caráter político. Segundo ele, Bolsonaro está sendo responsabilizado por algo que não praticou.

Ele não provocou o fato que fundamentou a prisão. Foi um pedido do Flávio, e Bolsonaro não pode responder por atitude dos outros”, disse ao . Sobre a suposta tentativa de manipulação da tornozeleira eletrônica, Ananias disse que “tem que provar”.

Para o dirigente, a prisão não fortalece e nem enfraquece Bolsonaro eleitoralmente.

Não muda em nada. Essa situação já está precificada pelo panorama eleitoral. Já era esperado.”

Ele acrescentou que o grupo de apoio ao ex-presidente sempre considerou o processo um “teatro” e que, com a detenção, “não tem mais o que fazer”: “Já tem a fotografia ideal da prisão do Bolsonaro.”

Ananias ressaltou que a direita seguirá atuando politicamente, mas reconheceu que a prisão aumenta a dificuldade de interlocução com Bolsonaro e pode interferir nas articulações para 2026.

Dificulta muito. Há dificuldades maiores de saber o posicionamento claramente. Quando vem informação por outra pessoa, geralmente não é igual”, afirmou.

O presidente do PL também criticou a postura de Alexandre de Moraes no Supremo. Ele evitou aderir aos adjetivos usados por outros parlamentares, mas afirmou que vê ativismo judicial na conduta do ministro.

Ele age politicamente. Sempre foi mais antipolítico do que jurídico”. concluiu.

Questionado se Moraes teria pretensões políticas no futuro, Ananias disse acreditar que sim.

O ex-presidente foi detido preventivamente por ordem do ministro Alexandre de Moraes, que apontou possível violação da tornozeleira eletrônica e risco à ordem pública. A medida não é cumprimento imediato da pena, mas uma cautelar determinada no âmbito das investigações relacionadas ao 8 de Janeiro.

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