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Cuiabá, 29 de Julho de 2025
29 de Julho de 2025

28 de Julho de 2025, 14h:20 - A | A

POLÍCIA / MORTE POR ENCOMENDA

Veja quem são os acusados de mandar matar advogado para não pagar honorários

Cleusa Bianchini, Alessandro Henrique Vageti e Giovana dos Santos Vageti foram presos pela morte de José Antônio da Silva. O autor dos tiros é Kall Higor Pereira Machado e está foragido.

VANESSA MORENO
DO REPÓRTERMT



Os três membros da mesma família apontados como mandantes do assassinato do advogado José Antônio da Silva, de 65 anos, foram identificados como Cleusa Bianchini, de 68 anos, seu filho Alessandro Henrique Vageti, de 47, e a sua neta Giovana dos Santos Vageti, 23, filha de Alessandro. O autor dos tiros é Kall Higor Pereira Machado

Cleusa estaria devendo cerca de R$ 4,5 milhões ao jurista, valor referente a honorários advocatícios decorrentes de uma ação de reintegração de posse movida contra ela.

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José Antônio foi encontrado morto com um tiro na cabeça, no dia 26 de junho deste ano, no quintal da casa dele, em Nova Ubiratã (426 km de Cuiabá).

De acordo com as investigações da Polícia Civil de Mato Grosso, o assassinato teria sido encomendado por Cleusa, que contou com o auxílio de Alessandro.

Já a participação de Giovanna consistiu em tentar atrapalhar as investigações sobre a morte do advogado, fazendo uma denúncia anônima e falsa de maus-tratos a animais na casa da vítima, quando José Antônio já estava morto.

Os três foram alvos de mandados de prisão temporária, durante a Operação Procuração Fatal, deflagrada no sábado (26).

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Já o pistoleiro contratado pelos mandantes foi identificado como Kall Higor Pereira Machado e está foragido.

O mandado de prisão contra Cleusa Bianchini foi cumprido no município de Nobres, enquanto Alessandro e Giovanna foram presos em Sorriso.

Além dos mandados de prisão, eles foram submetidos a mandados de busca e apreensão e tiveram os celulares apreendidos. Na casa de Giovana, a polícia apreendeu também uma bolsa com pedaços de maconha.

Ao todo, oito ordens judiciais foram cumpridas em Sorriso, Nobres e Tangará da Serra.

Ainda de acordo com as investigações da Polícia Civil, Cleusa acreditava que, com a morte do advogado, ela estaria livre de pagar os honorários milionários a ele, que estavam sendo cobrados através de uma ação. Os mandantes acreditavam ainda que José Antônio não possuía herdeiros que pudessem cobrar o valor após a morte dele.

Dias antes de morrer, a vítima chegou a encaminhar aos familiares áudios de ameaças que tinha recebido dos criminosos. Mesmo aterrorizado, ele havia afirmado que não desistiria das ações que tanto havia trabalhado.

O crime

José Antônio da Silva foi encontrado morto no dia 26 de junho, no quintal da casa onde morava, em Nova Ubiratã. A polícia foi acionada através da denúncia falsa feita por Giovanna, de que na casa dele ocorria maus-tratos a animais. Ela disse aos policiais que o advogado morava sozinho e que os cachorros dele estavam bastante agitados.

Chegando no local, a polícia se deparou com o portão da casa fechado. Os policiais subiram no muro de uma casa vizinha e conseguiram avistar a vítima caída no chão.

Ele já estava morto a vários dias e foi assassinado com um tiro na cabeça.

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