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Cuiabá, 27 de Julho de 2025
27 de Julho de 2025

26 de Julho de 2025, 10h:25 - A | A

POLÍCIA / TIROS NA CABEÇA

Mãe, filho e neta são presos acusados de mandar matar advogado para não pagar honorários

Segundo a investigação da polícia, o trio planejou e financiou o assassinato da vítima, acreditando que com isso estariam livres de pagar a dívida milionária que tinham com ele.

DO REPÓRTERMT



Três pessoas da mesma família, sendo uma mãe, seu filho e sua neta, foram presos na manhã deste sábado (26) acusados de mandar matar o advogado José Antônio da Silva, assassinado com um tiro na cabeça no dia 26 de junho em Nova Ubiratã (a 430 km de Cuiabá). Segundo as investigações da polícia, o trio criminoso é apontado como autor intelectual do homicídio.

As prisões ocorreram durante a Operação Procuração Fatal, deflagrada pela Polícia Civil por meio das Delegacias de Nova Ubiratã e Sorriso. A ação tem o objetivo de cumprir oito ordens judiciais, sendo quatro de prisão temporária e quatro de busca e apreensão contra investigados por envolvimento na execução da vítima, que foi encontrada morta em sua residência.

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O quarto suspeito, identificado como um dos responsáveis pela execução do advogado, também é alvo dos mandados, porém não foi localizado e continua procurado pela Polícia. As ordens judiciais são cumpridas nas cidades de Sorriso, Nobres e Tangará da Serra.

Segundo a apuração conduzida pela polícia, os três suspeitos a mesma família planejaram e financiaram o assassinato, acreditando que, com a morte do advogado, estariam livres da obrigação de pagar a dívida milionária que tinham com ele. Os valores eram referentes a honorários advocatícios que a vítima tinha a receber em uma ação movida contra uma das mandantes do crime.

Outro fato que teria motivado o assassinato de José Antônio é que os investigados acreditavam que ele não possuía herdeiros que pudessem cobrar o valor após sua morte. O advogado chegou a encaminhar áudios a familiares dias antes de sua execução, afirmando que estaria aterrorizado com as ameaças que havia recebido dos suspeitos. No entanto, afirmou que não desistiria das ações judiciais em que tanto havia trabalhado.

As investigações revelaram que os mandantes buscaram ocultar os indícios do crime, mas a ação coordenada das equipes policiais, com uso de inteligência e análise de provas materiais e digitais, permitiu identificar a participação dos suspeitos.

Com as prisões temporárias dos suspeitos, a Polícia Civil espera aprofundar as investigações, e colher mais elementos que possam auxiliar no esclarecimento do crime e identificar a participação de outros possíveis envolvidos.

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