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Cuiabá, 26 de Julho de 2025
26 de Julho de 2025

26 de Julho de 2025, 09h:18 - A | A

POLÍCIA / 444 GARRAFAS APREENDIDAS

VÍDEO: Camelôs são presos por venderem uísques falsificados no Shopping Popular

Conforme a polícia, as garrafas e os rótulos eram originais, porém com indícios de reenvase dos produtos.

DO REPÓRTERMT



Quatro camelôs foram presos em flagrante, na manhã dessa sexta-feira (25), acusados de venderem uísques falsificados ou de origem ilícita no Shopping Popular, em Cuiabá. Os lojistas foram detidos por crime contra a saúde pública, sendo que dois deles também responderão por crime de descaminho.

A ação foi realizada pela Polícia Civil em conjunto com o Procon Estadual e a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe). Ao todo, foram apreendidas 444 garrafas, sendo 379 com indícios de produto falsificado e 65 que foram importados de forma ilegal, sendo objeto de descaminho.

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Os produtos expostos nas quatro bancas alvos da operação apresentavam garrafas e/ou rótulos originais, utilizados indevidamente, enquanto outros eram falsificados.

A prisão ocorreu após uma denúncia da Abrabe. Em seguida, a equipe da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) iniciou uma investigação que identificou quatro empresas localizadas no camelódromo, que estavam comercializando bebida alcoólica destilada, especialmente uísques, com indícios de falsificação do produto.

Segundo o delegado da Decon, Rogério Ferreira, aos olhos de uma pessoa leiga, os produtos poderiam ser facilmente confundidos com bebidas originais, porém pode-se observar que os selos de IPI, tampas e invólucros divergiam do padrão autêntico das marcas originais, além de outros indícios verificados nos produtos expostos.

"É um crime. Como muitos produtos apresentavam garrafas originais, o reenvase de bebidas alcoólicas falsificadas é normalmente realizado em condições sanitárias precárias para a saúde pública, podendo causar problemas graves de saúde como doenças estomacais, cegueira e até mesmo a morte de quem consome o produto", disse o delegado.

Os responsáveis pela venda do material ilícito foram conduzidos à Decon, interrogados e autuados em flagrante por crime contra a saúde pública com pena que pode chegar a 8 anos de prisão e multa e por crime de descaminho com pena de até 4 anos de prisão.

Veja vídeo:

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