RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
Única sobrevivente do atropelamento na Avenida Isaac Póvoas, Hya Girotto, também poderá ser responsabilizada pelo acidente que matou duas pessoas na saída da boate Valley, em Cuiabá.
A declaração foi dada pelo delegado Christian Cabral, da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), na manhã desta quarta-feira (16).
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
“Ela será responsabilizada se houver comprovação que teve participação no acidente. Num primeiro momento, dá a entender que ela tem responsabilidade, pois, os outros dois já tinham concluído a travessia e ela ficou dançando sobre a faixa de rolamento e eles voltaram para retirá-la e foram atropelados. Não vou revelar [se ela tem culpa] porque a gente precisa da prova técnica”, explicou o delegado, com base em imagens de câmeras de segurança.
RepórterMT/Reprodução
Caso é analisado pelo delegado Christian Cabral.
O acidente aconteceu no último dia 23 e vitimou a estudante Myllena Lacerda e o cantor sertanejo Ramon Viveiros. Hya sobreviveu e teve alta hospitalar no dia 14 de janeiro.
A autora do acidente, a professora Rafaela Screnci, chegou a ser presa em flagrante, porém, foi liberada em audiência de custódia ao pagar R$ 28,5 mil de fiança.
Ainda conforme o delegado, apesar de eventual responsabilização de Hya, há a certeza de que a motorista também será responsabilizada tanto pela manutenção do homicídio culposo do imputado no flagrante quanto em possível homicídio doloso.
Veja o vídeo
Leia também
Universitária que dançava na rua antes de atropelamento recebe alta
Henry 18/01/2019
Bem o vídeo está muito bem claro como a luz do sol. Estão todos errados. Tem que responder mesmo pela falta de responsabilidade da própria conduta. Estando sobre o efeito do álcool sabem o que estão fazendo e muito bem. A pergunta é, Por que muitos que saem até mais embriagado sabem sair e ir embora sem causar nenhum dano a nada ou alguém? São coisas que não tem justificativa. Tem que responder mesmo pela falta de responsabilidade. Podia muito bem ter ficado na calçada e estar em casa hoje numa boa. Parabéns ao Delegado. Não adianta querer se passar por coitada pois por causa da sua dancinha sensual duas pessoas perderam a vida. Destruiu duas famílias.
Estenio Garcia 17/01/2019
Existe a possibilidade de a pessoa ser coautora de crime na modalidade culposa sim. Por exemplo: Está uma patricinha louca na direção de um automóvel fazendo manobras arriscadas e em alta velocidade e a outra do lado incentivando a outra sem noção a continuar aquela conduta. A patricinha vem a atropelar uma pessoa. As duas podem responder por homicídio culposo, ou até doloso. No caso da Valley, a professora que dirigia o carro estava na velocidade permitida para a avenida, não estava fazendo manobras perigosas. Não agiu fora do padrão exigido. Mas, porém, contudo, os três embriagados sem noção estavam no meio da rua em atitude arriscada, expondo a risco as pessoas que dirigiam. Um inclusive teve que parar o carro. Parou porque viu os idiotas. Então, se se provar que essa sobrevivente contribuiu, por qualquer ação ou palavras, para que os outros dois ficasse na rua, pode sim responder pelo crime de homicídio. Deu causa ao crime, decorrente da exposição em local indevido.
Rafael Barros Meira 17/01/2019
Ficou claro que todos tiveram uma parcela de culpa,mais a alta velocidade do veículo foi determinante. Realmente uma pena uma autoridade dar uma pré avaliação sobre o caso.
Carlos Nunes 16/01/2019
Segundo o Datena o Brasil, terra das inversões de valores tremenda, é o país onde a vítima vira ré e o culpado é o morto. E como em todo filme policial, na falta do mordomo pra jogar a culpa, serve um Cabo mesmo...na Grampolândia o Cabo virou uma espécie de James Bond, espião perigosíssimo. Foi tudo culpa do Cabo. Acredite quem quiser.
Cuiabana 16/01/2019
PARABÉNS SR. DELEGADO, TODOS TIVERAM UMA PARCELA DE CULPA NESSE ACIDENTE, TEM QUE RESPONSABILIZAR MESMO OS ENVOLVIDOS.
5 comentários