DA REDAÇÃO
O empresário Fábio Defanti, um dos donos da Gráfica Print, se apresentou, agora há pouco, na Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz).
Ele teve a prisão preventiva decretada pela Justiça no domingo (21), após os policiais terem descoberto a intenção dele, de atrapalhar as investigações, apagando arquivos dos computadores da empresa, sobre um suposto esquema de desvio de dinheiro público, em processos licitatórios de serviços gráficos do Estado.
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Ao RepórterMT, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que os interrogatórios de Fábio e de outros envolvidos, como Dalmi Fernandes Defanti, também proprietário da Gráfica Print, do funcionário, Alessandro Francisco Teixeira, além de Jorge Defanti, dono da Gráfica Defanti, devem ocorrer durante o dia todo.
Os últimos três também tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz Jamilson Haddad Campos, a pedido do promotor Marcos Regenold.
Os empresários Dalmi Defanti e Jorge Defanti e o funcionário Alessandro Nogueira estão presos no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC).
Eles são suspeitos de superfaturamento de produtos gráficos para fornecimento ao Estado. As fraudes estão relacionadas ao pregão nº 93 do ano de 2011 e o contrato de 2012, no valor de R$ 40 milhões. Desse pregão originou a ata de registro de preços utilizada pelo Estado para compra do material gráfico.
Já os dois secretários adjuntos Elpídio Spiezzi, da Secretaria de Comunicação do Estado, e José de Jesus Nunes Cordeiro, da Secretaria de Estado de Administração, não tiveram a prisão preventiva solicitada pelo promotor. Os dois adjuntos foram soltos na sexta-feira (19), após interrogatório na Delegacia Fazendária.