JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O suspeito de ter assassinato o soldado aposentado da policial militar, Júlio Cesar Americano, de 43 anos, foi preso em um bar, localizado na Avenida Parará, em Vilhena (RO). A prisão dele ocorreu na noite da última terça-feira (28). A vítima foi morta no dia 10 de janeiro, com dois tiros na barriga, após uma discussão de relacionamento com a ex-esposa.
Ao RepórterMT, o delegado chefe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Silas Tadeu, disse nesta quinta-feira (30), que Wellington Barreto da Silva, de 23 anos, estava em um bar, quando foi abordado por policiais militares de Vilhena. “Ao checar a identidade do homem, os policiais descobriram um mandado de prisão preventiva, expedido pela comarca da Justiça, em Cuiabá”, explicou.
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Após a descoberta, o suspeito foi levado pela guarnição ao Cisc da Polícia Civil na cidade. Onde encontra-se detido em uma cela no local.
Cilas afirmou que já fez o pedido a Polinter para a transferência do suspeito á capital. “Agora temos que esperar a Justiça acatar o pedido para os agentes irem até Vilhena e trazerem o suspeito. Porém, acredito que nos próximos dias a decisão já saia”, destacou.
De acordo com o delegado, assim que retornar a capital, ele deve ser interrogado sobre a morte do policial. O acusado poder ser autuado por homicídio e posse de arma ilegal. Caso seja condenado, Wellington pode pegar até 15 anos de prisão.
O CRIME
O assassinato do policial ocorreu no dia 10 de janeiro na residência da ex-esposa dele, localizada no bairro São Francisco, na capital. A vítima teria ido até o local iniciado uma discussão com a mulher.
Durante o bate-boca Wellington, primo da mulher, interrompeu o casal e pediu para eles encerrassem a conversa. No entanto, o ex-policial contrariou o suspeito e afirmou para ele não intrometer no assunto.
Furioso, o acusado foi até o interior da casa e voltou armado com uma pistola 380. Ele atirou à queima roupa em Júlio, que tentou fugir e foi novamente atingido. Os tiros acertaram a região do abdome da vítima. Após o crime, o suspeito fugiu.
A vítima ainda foi levada por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ao Pronto Socorro Municipal, mas morreu durante o atendimento médico.
Antes de se aposentar, a vítima era soldado e trabalhava no 9º Batalhão da PM que patrulhava a região do bairro Coxipó, em Cuiabá. Após entrar na reserva, ele começou a trabalhar como segurança do vereador João Emanuel (PSD).
