DO REPÓRTER MT
O inquérito da Polícia Civil concluiu que o empresário Idirley Alves Pacheco, 40 anos, matou o ex-jogador de vôlei Everton Pereira Fagundes da Conceição, 46 anos, por ciúmes da ex-companheira. O crime ocorreu em 11 de julho, quando Idirley atraiu a vítima para guardar uma caminhonete VW/Amarok e disparou seis vezes a curta distância.
O empresário foi indiciado pelos crimes de homicídio qualificado por meio cruel e recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima. Os crimes preveem penas que variam de 12 a 30 anos de reclusão.
Leia mais - Empresário que matou ex-jogador de vôlei é indiciado por homicídio qualificado
De acordo com as investigações, embora Everton tivesse conhecido Idirley e sua ex-mulher há pouco tempo, passou a manter um contado próximo com eles e passou a ter um relacionamento amoroso com a ex-esposa do investigado, o que seria a motivação do crime. As investigações também apontaram que o Idirley era uma pessoa possessiva, ciumenta e não aceitava o término do relacionamento com a ex-companheira, que já havia registrado boletim de ocorrência e solicitado medidas protetivas contra ele semanas antes do crime. A polícia também descartou a versão do empresário que alegou que estava sendo vítima de extorsão por parte da vítima.
O caso segue para o Judiciário, onde ficará à disposição do Ministério Público para análise e possível oferecimento de denúncia. Também foi pedida a conversão da prisão temporária em prisão preventiva para que o investigado continue preso durante a fase processual.
