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Cuiabá, 13 de Agosto de 2025
13 de Agosto de 2025

13 de Agosto de 2025, 12h:47 - A | A

GERAL / TENDÊNCIA DE ALTA

Sindipetróleo: Tarifaço já impacta no preço dos combustíveis e cenário pode piorar com pressão dos EUA

Preços devem subir se pressão dos Estados Unidos não diminuir.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



O diretor do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo-MT), Nelson Soares Jr., explicou ao que o tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos aos produtos brasileiros já impacta nos preços dos combustíveis praticados aos consumidores. Em alguns postos consultados pela reportagem, já foi possível notar um aumento de R$ 0,60 nas bombas se comparado com os valores aplicados no mês passado.

Um levantamento realizado semanalmente pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que, em alguns postos de combustíveis de Cuiabá, a tendência é de alta especialmente nos preços da gasolina. Na última semana de junho, o menor valor praticado pelos estabelecimentos foi de R$ 5,83 e o maior de R$ 5,99. 

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Na segunda semana de julho, o preço mínimo identificado foi de R$ 5,75 e o máximo de R$ 6,15. Já na primeira semana de agosto, o preço mínimo ficou em R$ 5,99 e o máximo em R$ 6,19. Agora, o preço já chega a até R$ 6,39.

“O mercado reflete o que está acontecendo. Nós temos um preço da Petrobras que está praticamente congelado, a Petrobras não fez alteração de preço. Porém, o [preço do] produto que a gente importa no mercado internacional muda todo dia. Aí o que o importador faz? Ele compra parte do produto da Petrobras e compra parte importada e faz um preço médio. Esse preço é diferente daquele preço da Petrobras, porque no mercado internacional o produto está mais caro do que aqui dentro”, explicou Nelson à reportagem.

Para o empresário, o preço praticado nas bombas reflete o que a distribuidora passa para o dono do posto: “Se houve aumento nos postos é porque com certeza deve ter tido aumento na distribuidora”.

Conforme Nelson, a tendência é de que a situação piore, uma vez que a pressão americana sobre o governo brasileiro não deve parar. Deve ocorrer com o Brasil o mesmo que foi feito com a Índia, que foi “proibida” de comprar combustível da Rússia.

“Tem uma previsão de piorar porque se os Estados Unidos fizerem com o Brasil a mesma coisa que fez com a Índia, proibir de comprar petróleo russo e nós compramos petróleo russo, que é mais barato, aí o preço deve ter alguma oscilação para mais”, disse.

Por outro lado, conforme Nelson, há a expectativa de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anuncie uma maior oferta de combustíveis para o mercado.

“Se ela fizer isso, o preço cai. Agora, o grande balizador é a Petrobras. Se a Petrobras abaixa, o preço abaixa. Se a Petrobras sobe, o preço sobe. Quando ela se movimenta, o efeito é imediato”, finalizou.

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fabio 13/08/2025

ETANOL PRODUZIMOS, DE QUEM FOI A INDEIA DE JEGUE DE ATRELAR O PREÇO DO ETANOL COM A GASOLINA ?

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Wilma Comim 13/08/2025

Vamos agradecer às influências das famigeradas rachadinhas.

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2 comentários