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Cuiabá, 08 de Dezembro de 2024
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24 de Outubro de 2013, 07h:13 - A | A

POLÍCIA / RAIO X NOS PRESÍDIOS

Silval contrata empresa por R$ 490 mil para operar máquinas

A firma vai ganhar, de início, R$ 24 mil para comprar novas peças à maquina. Além de R$ 30 mil por mês para gerenciar o aparelho.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



A empresa Teletronic Comércio de Equipamentos de Segurança e de Informática Ltda, com sede em Brasília, foi contrata pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (SEJUDH) para dar manutenção na máquina de ‘raio x’, instalada na Penitenciária Central do Estado, (antigo Pascoal Ramos). O aparelho é usado para fazer a revista de visitantes dos detentos e tem o objetivo de inibir a entrada de produtos ilícitos no presídio.

O aparelho apresenta defeitos há cerca de três meses, e o Estado pretende gastar R$ 490 mil por ano para que a empresa gerencie o instrumento, segundo informações do Diário Oficial do Estado que circulou em 4 de setembro deste ano.

Segundo o secretário adjunto de Administração da Penitenciária, major Daniel Lipi Alvarenga, a Teletronic tem até a segunda quinzena de novembro para colocar o aparelho em pleno funcionamento. “A Firma já encomendou as peças necessárias para consertar a máquina, mas até o momento elas ainda não chegaram”, explicou.

O instrumento já é usado em outros presídios de Mato Grosso, como os dos municípios de: Água Boa, Sinop e Várzea Grande. Estes também são geridos pela empresa.

MEDIDA DRÁSTICA

De acordo com Alvarenga, a medida foi tomada a partir da operação "Legalidade", desencadeada dentro da Penitenciária Central do Estado, que iniciou no último dia oito e terminou em 16 de outubro.

Durante a revista no interior das celas, os policiais militares apreenderam 249 aparelhos celulares, 303 chips de operadoras telefônicas, um tablete (computador de mão) e um vídeo game. Além de várias porções de pasta-base de cocaína e maconha.

O major afirmou que com o uso do aparelho de ‘raio x’, os agentes poderão controlar melhor a entrada desses produtos ilícitos no presídio.

“A tecnologia vai inibir as pessoas criminosas que querem trazer algo proibido para dentro da penitenciária. No monitor do aparelho será tudo exibido de forma minuciosa. Desde objetos metálicos a plásticos. Caso o agente penitenciário veja algo estranho que o visitante está trazendo, irá chamá-lo para uma sala fechada e revistá-lo mais detalhadamente”, afirmou.

Atualmente, o presidio abriga 1.891 detentos, mas tem capacidade para apenas 1.000 presos. Recentemente o secretário de SEJUDH, Luiz Antônio Pôssas de Carvalo, anunciou o edital para a construção de mais quatro penitenciárias, sendo duas especiais para homens em Várzea Grande. Com a construção das novas unidades, a Grande Cuiabá terá capacidade para mais 1.008 presos.

reprodução

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