JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
O processo licitatório, de 2011, envolvendo a Gráfica Print, teve documento falso usado pelo adjunto da SAD, responsável pela realização do certame, José de Jesus Nunes Cordeiro.
“Ele (Cordeiro) se respaldou contra as decisões do MPE e AGE, usando um documento falso”, declarou o delegado Carlos Cunha, da Delegacia Fazendária do Estado (Defaz), em uma entrevista à imprensa.
>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão
A Defaz deflagrou na quinta-feira (18), a operação ‘Edição Extra’, prendendo Cordeiro e o também secretário-adjunto de Comunicação (Secom) Elpídio Spiezzi. Os irmãos Dalmi e Fabio Defanti, proprietários da Gráfica Print e Defanti também foram presos. Eles são suspeitos de participarem de um esquema de processos licitatórios ‘viciados’, de serviços gráficos ao Estado.
De acordo com o delegado, o certame ocorrido em 2011, mas válido para 2012, foi estendido até o fim de 2013. Com isso, a suspeita é que cerca de R$ 40 milhões tenham sido desviados dos cofres públicos.
Carlos Cunha explicou que os policiais estão analisando todos os documentos e arquivos de computadores apreendidos. Segundo ele, todos os contratos do Governo com Gráficas entre 2012 e 2013 serão investigados.
“Com a confirmação desse contrato superfaturado, desconfiamos que isso vai além, já que existe a suspeita que esse serviço contratado sequer foi prestado. Sendo que os envolvidos podem ter emitido uma nota fiscal, simulando ter entregado o produto, para receberem do Estado”, explicou.
ATRAPALHANDO AS INVESTIGAÇÕES
Os irmãos Defanti só se apresentaram na Defaz na manhã desta sexta-feira (19). Aos policiais, alegaram que estavam no interior de Mato Grosso trabalhando.
No entanto, o delegado Cunha, afirmou que os dois descobriram a execução da operação na tarde de quarta-feira (17). Já que tiveram informações dos próprios parentes deles, que disseram que os dois receberam um telefone e depois foram à noite à Gráfica Print, trocaram todos os HD’s dos computadores, inclusive o compartimento de arquivo que grava as imagens das câmeras de segurança, e fugiram de Cuiabá.
Segundo o delegado, muitas pessoas estavam envolvidas na operação. Por isso, a ação pode ter sido vazada por algum técnico, policial ou servidor de outros órgãos.
“Informações estão sendo investigadas e se conseguimos saber quem vazou a informação (da operação) ela será responsabilidade”, falou.
Reprodução

Irmãos Defanti estão presos na Defaz, eles teriam trocado HD's de computadores da Gráfica Print para atrapalhar investigações da Polícia.
Ricardo 22/12/2014
Esse secretario é PM e deveria esta aposentado para abrir vaga para outro coronel, ai vem o governo e arruma um cargo pra não aposentar e perder a mordomia ai da nisso.
1 comentários