JOÃO RIBEIRO
Somente no mês de setembro deste ano, Cuiabá e Várzea Grande registram 357 registros de veículos roubados. Só na Capital, 181 foram levados, sendo 101 somente em carros.
Já no município vizinho, o número total de veículos roubados e furtados ficou em 176, sendo 100 motocicletas. De todo esse total, a polícia conseguiu recuperar 216 veículos.
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O balanço apresentado pelo delegado Antônio Garcia, da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos de Cuiabá, aponta ainda para um dado curioso.
O modelo de carro mais roubado nas duas cidades são os da categoria utilitário, como: a Fiat Picape Strada e a Chevrolet S10. As motocicletas mais visadas são as de 125 e 150 cilindradas.
TECNOLOGIA A FAVOR DA SEGURANÇA
Segundo Garcia, esses roubos geralmente são imprevisíveis, no entanto, a população tem que tentar dificultar a ação do bandido o máximo possível. Ele apontou o uso de GPS´s como uma saída para coibir o crime.
A sigla, em inglês, significa Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global), sistema de satélites que tem como função precisar o posicionamento do veículo.
"O bandido vai pensar duas vezes antes de roubar o carro se ele encontrar alguma dificuldade. Dependendo do poder aquisitivo, a pessoa pode colocar um sistema de alarme ou um rastreador GPS", explicou.
CUIDADOS BÁSICOS
Para Garcia, o motorista deve ficar sempre atento quando estiver dirigindo, principalmente no período noturno.
"Os roubos a automóveis e carros geralmente acontecem anoite. Quando o condutor está falando ao telefone, normalmente não percebe um criminoso se aproximando. Permanecer parado dentro do carro durante a madrugada também é uma brecha", disse.
Conforme o delegado, a população deve redobrar ainda mais a atenção quando for sair de casa com os veículos. Segundo ele, os criminosos costumam vigiar as casas e esperam o momento de entrada e saída da família para agir.
"Vários roubos de carro e moto acontecem quando a pessoa está abrindo o portão para sair da residência. Com isso, sempre antes de entrar no carro, não custa nada dar uma olhadinha no local para ver se não têm nenhum criminoso te esperando", afirmou.
Após roubados, o delegado explica que geralmente esses veículos são clonados ou usados para cometerem crimes como de assaltos e sequestros.
"No caso das motocicletas os bandidos a desmontam para vender as peças, ou usam as motos para fazer assaltos. Já os carros, têm o número de chassi e placas adulterados para serem revendidos em outros Estados ou no exterior", disse.