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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

17 de Fevereiro de 2022, 10h:55 - A | A

POLÍCIA / FALSO PROFETA

Polícia prende padre de 54 anos que estuprava garotos em igreja de MT

Também foi decretado o afastamento do sigilo de dados e pela autorização de acesso e extração de dados contidos em dispositivos eletrônicos

DA REDAÇÃO



Um padre de 54 anos foi preso pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (17), em cumprimento a um mandado de prisão preventiva decretado pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável e importunação sexual.

Além da prisão, a equipe da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de (DEDMCAI) cumpriu mandado de busca e apreensão domiciliar no endereço do investigado, uma chácara na zona rural de Sinop.

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As ordens judiciais foram deferidas pela 2ª Vara Criminal de Sinop, após representação da Polícia Civil com base em fatos apurados que apontam os atos praticados pelo religioso.

De acordo com o delegado Pablo Bonifácio Carneiro, a mãe de uma vítima procurou o plantão da Polícia Civil e declarou que seu filho, de 15 anos, trabalha desde o ano passado na igreja liderada pelo religioso e teria sofrido abusos sexuais praticados em diferentes períodos.  

Posteriormente, mãe e filho foram ouvidos na delegacia especializada. Em depoimento especial, conforme prevê a legislação, o adolescente confirmou os abusos sexuais e descreveu que o investigado cometeu os supostos atos criminosos quando o menor de idade tinha sete, 13 e 15 anos.

Outro adolescente de 17 anos, também ouvido pela Polícia Civil, confirmou que o religioso teria, nos últimos três anos, sem a sua anuência, praticado ato libidinoso com o objetivo de satisfazer a própria lascívia, caracterizando o crime previsto no artigo 215-A do Código Penal.

O delegado destaca que em uma das oitivas, uma das vítimas informou que o religioso, mesmo de forma velada, o ameaçou dizendo que era uma pessoa de influência. 

“Desta forma, acreditamos que a segregação da liberdade do suspeito irá encorajar outras eventuais vítimas que ainda não tiveram coragem de denunciar”, pontuou Pablo Carneiro.

A Polícia Civil também representou pelo afastamento do sigilo de dados e pela autorização de acesso e extração de dados contidos em dispositivos eletrônicos apreendidos na casa do suspeito, que serão analisados pela equipe da delegacia especializada.

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